O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


sábado, 28 de maio de 2011

"Portugueses estão mais pobres e tem que haver culpados"

Para o Fórum das Regiões, Belmiro de Azevedo tem toda a razão. Há culpados e eles são os que governaram o País neste 37 anos do pós 25 de Abril: PS e PSD, com um pouco de CDS/PP pelo caminho. Há outras opções de voto no próximo dia 5. Vota no NORTE.

O empresário Belmiro de Azevedo afirmou à Lusa que "alguém foi responsável por todos os portugueses estarem 30% a 40% mais pobres neste período mais recente", considerando que "tem que haver culpados".

Questionado sobre a possibilidade Portugal ter uma investigação formal para apurar quem esteve na origem do elevado endividamento do Estado, Belmiro de Azevedo considerou que "é preciso saber porquê", acrescentando que "tem que haver culpados nomeadamente aqueles que foram responsáveis pela gestão do país".

Em declarações à Lusa, o presidente da Sonae Capital afirmou que "alguém foi responsável por todos os portugueses e muitas empresas neste período mais recente estarem 30 a 40% mais pobres".

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Falta-lhe ter... "os ditos" no sitio!

O Fórum das Regiões leu a entrevista que o Presidente da Junta de Freguesia de Mouriz, Joaquim Coelho,  deu ao jornal O Progresso de Paredes.

Na capa do jornal, a frase que acompanhava a fortografia deste autarca, era o lamento (supomos nós) de que "... só 15% da freguesia de Mouriz está coberta pela rede de água e saneamento básico ao domicílio..."e que aparentemente dizia isto com a mágoa de quem está de saída e deixa a freguesia neste triste estado.
Tem toda a razão o caro autarca. É vergonhoso que só 15% da freguesia tenha água e saneamento básico, como é vergonhosa a situação da lunática "cidade desportiva" e os acessos quer a esta, quer ao Centro Escolar de Mouriz. Joaquim Coelho sairá certamente pela porta pequena, porque "não os teve" no sitio para dar um murro na mesa e chamar a câmara à pedra.
Evidentemente que não será por acaso que esteve a distribuir canetas e panfletos de campanha à porta do Centro Escolar, acompanhado do Presidente da Câmara, Celso Gomes Ferreira (aquele que não o ajudou a resolver os problemas da sua freguesia) e outros. Também não será alheio a esta submissão o facto da sua esposa ter passado recentemente a trabalhar para a Câmara Municipal, naquele Centro Escolar.

Vale do Sousa, 26 de Maio

União de Paredes em novo vazio directivo quando disputa subida de divisão

Por muito que tente o Fórum das Regiões não entende esta posição do diretor desportivo do USCP: lamenta a pouca presença dos sócios na AG do clube e que sente afastamento da cidade em relação ao clube! Mas estava à espera de quê? Não foi ele que validou e assinou a "sentença de morte" do USCP quando colaborou com a Câmara Municipal para vender a zona desportiva anterior, para o meter em contentores, na atual?

Assembleia-Geral só com três sócios

A equipa sénior está a realizar um excelente campeonato. Formada com 18 jogadores do concelho e com um orçamento reduzido em 70 por cento comparativamente ao da época transacta, a formação paredense parte para a última jornada com a ambição de festejar a subida de divisão. Para a festa ser uma certeza, o União de Paredes tem de vencer o seu jogo e esperar que o Amarante perca em casa frente ao Joane.
Mas se no plano desportivo tudo corre melhor do que o planeado, ao nível financeiro e directivo o cenário começa a ficar muito preocupante. "Temo que se volte a cair num vazio directivo", afirma o director desportivo Fernando Valente. O homem que esta época assumiu também o comando técnico critica o facto de, na sexta-feira da semana passada, só três sócios, para além de alguns dos actuais directores, terem comparecido a uma Assembleia-Geral marcada para eleger os novos corpos gerentes. "Sinto um afastamento da cidade e dos sócios relativamente ao clube. E esta equipa devia ser um motivo de orgulho, porque é muito jovem, com muitos jogadores da terra e com um orçamento muito baixo", realça.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Empresas municipais têm os dias contados

O Fórum das Regiões sabe que o autarca de Paredes já interveio junto de Durão Barroso e de Passos Coelho, no sentido da sua empresa municipal - Agência de Invetimentos - ser preservada a um eventual encerramento, justificando com a enorme "eficiência e produção" que a mesma tem apresentado nos seus 4 anos de vida!

Troika impõe análise custo-benefício. PS e PSD dizem-se empenhados em reduzir este "Estado paralelo".

O PSD considera que as empresas municipais são uma "estrutura paralela" que deve ser reduzida. A troika elegeu este como um dos sectores onde é preciso intervir e decretou que seja feito um estudo de custo-benefício em todo o sector empresarial do Estado – incluindo no Local. A ideia é, depois, fechar aquelas empresas que não se justificarem. Neste ponto, os dois maiores partidos convergem na necessidade de reduzir fortemente estas estruturas.

26 Maio 2011
Bruno Simões - brunosimoes@negocios.pt

Em campanha eleitoral vale tudo!

Os políticos que levaram o País à falência e outros, as autarquias ao mesmo ponto, quando em campanha eleitoral fazem de tudo. O nível das campanhas baixou... ao baixo nível!

Vejam ao ponto que chegaram estes cavalheiros do atual PSD Paredes (Câmara Municipal), segundo informações que chegaram ao Fórum das Regiões através de alguns feirantes que foram testemunhas da triste cena que decorreu no Largo da Feira de Paredes.
Segundo esses testemunhos, na passada 3ª feira, aquando de uma visita no âmbito da campanha eleitoral à Feira de Paredes, a Câmara Municipal "convidou" os meninos do Jardim de Infãncia, crê-se da Misericórdia de Paredes, para cantarem o apelo ao voto no PSD perante os "deuses da Câmara" que ali andavam, sendo "maestra" a Vereadora Herminia, de Baltar.
Para além de éticamente reprovável, a instituição que acolhe os meninos em causa e responsáveis por estes, deviam justificar em tribunal a sua opção e o direito que lhes assitiu para tal.

Vale do Sousa, 26 de Maio

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Segunda cabina de pórticos de portagens vandalizada na A17

A cabina do pórtico 1 para cobrança de portagens na A17, situado em Calvão, no concelho de Vagos, foi vandalizada na noite de segunda-feira, depois de um incidente semelhante no passado sábado.
Foi o segundo ataque a este tipo de equipamentos que aconteceu na região em menos de uma semana, segundo fonte da GNR.
"Um grupo indeterminado de pessoas incendiou a cabine de apoio ao primeiro pórtico electrónico da A17, que ardeu completamente", cerca das 23.10 horas de segunda-feira, adiantou a mesma fonte.
No sábado, por volta das 05.00 horas, a cabine do pórtico para cobrança de portagens na A25, situada em Angeja, no concelho de Albergaria, também foi alvo de ataque por desconhecidos.
"Foram lá colocadas umas acendalhas e um material de combustão rápida, como pneus, e a cabine pegou fogo", explicou a mesma fonte.
Ambos os pórtico estão localizados na concessão da Costa de Prata, atribuída à Ascendi.

Por: JN 24-05-2011

Perdeu a vergonha toda, se é que tinha alguma!

É preciso ter lata para mentir tanto. Já não há pachorra para aturar isto!

O Fórum das Regiões leu no jornal de campanha do PSD as declarações de Celso Gomes Ferreira, autarca de Paredes, com o seguinte teor:

- "Portugal precisa de mudar, mas só muda se mudar de Governo. Precisamos de verdade para combater a ilusão, de decidir bem contra a incompetência e mentira e de apoiar aqueles que mais precisam e não os que estão colados ao partido do Governo. É o nosso futuro que está em causa e ninguém pode decidir por nós."!

Agora analisem as mesmas declarações feitas a sério e sobre a realidade local:

- " Paredes precisa de mudar, mas só muda se mudar de Executivo Municipal. Precisamos de verdade para combater a ilusão, de decidir bem contra a incompetência e mentira e de apoiar aqueles que mais precisam e não os que estão colados ao partido do poder na Câmara. É o nosso futuro que está em causa e ninguém pode decidir por nós, Paredenses.".

Vale do Sousa, 25 de Maio

Reflexões sobre uma verdadeira Reforma Administrativa

A Solução?

Seria muito mais vantajoso para o País e para o dia à dia dos cidadão, a criação de um poder democrático intermédio (regional), novo, bem estruturado, bem regulamentado, nascido da regeneração da nossa Administração Pública. Seria uma Administração Intermédia que iria reunir poderes transferidos, essencialmente, da Administração Central.

http://regioes.blogspot.com/

Política vs Futebol

Quem diz que política e futebol não andam de braço dado?

Através da comunicação social, o Fórum das Regiões tomou conhecimento que o F. C. Porto, foi condecorado pelo Governo Civil do Porto com a Medalha de Mérito Distrital. Ao que sabemos, salvo alguma omissão, é a primeira vez que isto acontece, pelo menos de forma tão pública e rápida como o evento foi articulado e realizado.

Sendo conhecedor da "não-relação" existente entre clube e Câmara Municipal, leia-se aqui orgão associado ao PSD, o Governo Civil, leia-se aqui orgão associado ao PS, rápidamente convidou o FCP para esta cerimónia, levando o próprio Presidente do Clube a dizer que "...agora a cidade saldou a sua dívida para com o F. C. do Porto..."!

É ou não uma "acção" de campanha do PS? Política e futebol têm ou não tudo a ver?

Vale do Sousa, 25 de Maio

terça-feira, 24 de maio de 2011

Ele diz que há -mas há?

A mulher vinha descoroçoada da farmácia. Descobriram-lhe a necessidade de uma medicação prolongada e, quando foi comprar a primeira embalagem do medicamento, viu que estava riscado o preço antigo e a respectiva comparticipação do doente, mas ainda dava para ler. Aquele remédio, até há pouco tempo, custava dez euros ao doente.

Ela nem quis acreditar quando lhe pediram 28 euros! A fracção que toca ao doente tinha subido 180 por cento - a tanto monta a meiguice de quem legisla o preço. Só para aquele medicamento, a mulher vai ter de contar com um custo fixo de 336 euros ao ano - se, entretanto, não houver nova gentileza de quem põe e dispõe dos haveres dos cidadãos e voltar a aumentar a parcela...

Sentou-se a ver o debate final na televisão e ouviu o ainda primeiro-ministro acusar o adversário de querer acabar com o Estado social - mas que ele ali estava, disposto oferecer o corpo, qual Martim Moniz, ao portão dos neoliberais que querem fechar a cidade aos mais pobres.

«Ele diz que, afinal, há Estado social», comentou a mulher, com o remédio na mão. «Querem lá ver que com o outro ainda vai ser mais caro? Mas há mesmo Estado social?»

E dizia mais o ainda primeiro-ministro, de dedo em riste, que o seu adversário era contra a «tendência gratuita» da saúde e, para cúmulo, era pelo «co-pagamento», o tunante!

«Apre! Deve ser mesmo a doer se o outro ganha», pensou a mulher. «Acaba-se a "tendência gratuita" e vem o "co-pagamento" - como é que nos vamos aguentar?»

Voltou a olhar para a caixa do medicamento e para os números riscados. «Cento e oitenta por cento de aumento é tendência gratuita? É tanto tendência gratuita como ir da Amadora a Lisboa passando por Elvas... E se sou obrigada a aumentar o meu sacrifício na aquisição do remédio - isso não é co-pagamento? De que é que eles estão a falar?» Estão a falar da mesma coisa, das mesmas ideias e das mesmas intenções, mas um anuncia em voz alta e o outro acha que não convém que se saiba: são dois infiltrados do anti-social em partidos de tradições sociais-democratas ou socializantes. Como perversos penetras em território que lhes é alheio, são cavalos de Tróia - só que um é mais mula do que o outro: basta dizer o que defende para sabermos que é o que vai destruir. O outro só tem uma vontade enorme de destruir: ainda não se sabe se terá arte para isso - e já foi apanhado em algumas mentirolas que bateram na trave.

Melhor é não contar com eles. Dali nada vem de bom. Tão triste encruzilhada pede que não se vá por aí.

oscarmasc@netcabo.pt

Visto da Direita

Sandes de bifana
Contra a deriva ‘neoliberal’, Sócrates fez uma acusação feroz: o PSD quer regressar à escola do salazarismo, separando ricos e pobres. Notável.

Pena que ninguém tenha perguntado onde é que ele tem os filhos a estudar: na escola estatal que tanto ama; ou num colégio privado? A resposta seria embaraçosa, mas reveladora: a esquerda que ‘defende’ a escola estatal é a mesma que enfia a descendência na privada.

Não apenas pela qualidade do ensino; mas para poupar a prole à companhia dos pobres e imigrantes, que afocinham na escola estatal sem possibilidade de escolha. Aliás, a mera hipótese de escolha chega e sobra para horrorizar a esquerda ‘igualitária’, que não está disposta a partilhar os seus clubes privados. Os pobres e os imigrantes querem-se longe; ou a enfeitar comícios do PS a troco de sandes de bifana.

Por:João pereira Coutinho, colunista

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Corrupção (I)

A corrupção constitui hoje a principal causa da degenerescência da democracia portuguesa e é um dos mais sérios entraves ao nosso desenvolvimento. Na sua dimensão mais nociva, ela traduz-se no facto de os agentes públicos (funcionários, magistrados e titulares de órgãos políticos) praticarem actos contrários aos seus deveres funcionais em troca de subornos, que tanto podem ser materializados em dinheiro (comissões), como em empregos ou outras vantagens. Ela ocorre sobretudo na adjudicação de obras públicas, em licenciamentos ou concessões e na aquisição de bens ou serviços por parte do estado, incluindo empresas públicas e administração local.

A sua danosidade evidencia-se, desde logo, na circunstância de as melhores decisões, em termos de interesse público, serem preteridas em favor das que mais vantagens proporcionam ao decisor ou a terceiros: familiares, partidos políticos, clubes de futebol, etc. A corrupção distorce também as regras do mercado, fazendo com que as empresas que mais prosperam já não sejam as melhores, isto é, as que são bem geridas e que apresentam produtos ou serviços com mais qualidade, mas sim aquelas que proporcionam (mais) vantagens aos decisores públicos. A situação chegou a tal ponto que Daniel Kaufmann, um alto dirigente do Banco Mundial, afirmava em 2005 que Portugal podia estar ao nível do desenvolvimento da Finlândia se a corrupção fosse combatida com mais eficácia.

Mas, a pior consequência da corrupção é, indubitavelmente, a anomia da sociedade perante os sinais que a evidenciam, como se ela, apesar da sua perversidade, fosse uma inevitabilidade. É essa espécie de encolher de ombros colectivo que permite que ela se expanda ostensivamente. Corruptos e corruptores sentem-se cada vez mais impunes, pois sabem que não serão sancionados, nem através do voto democrático.

Pessoas houve que fizeram fortunas no exercício das mais altas funções do Estado, incluindo os funções de governo, durante anos, à vista de todos, sem que ninguém se incomodasse com isso e sem a mais leve sanção moral ou política.

Nenhuma obra pública em Portugal é paga pelo preço por que foi adjudicada. O seu custo final é sempre superior ao preço contratualizado, chegando a ultrapassá-lo em, duas, três, quatro ou mais vezes, sem que ninguém seja responsabilizado por isso.

O país está na ruína financeira mas comprou a uma empresa da Alemanha dois submarinos por mil milhões de euros. As autoridades alemãs processaram o consórcio vendedor porque descobriram que ele pagou dezenas de milhões de euros em subornos para ser preferido pelo comprador. Porém, em Portugal todos (políticos, polícias, magistrados e jornalistas) assobiam para o lado e ninguém quer saber quem recebeu esse dinheiro. O Estado português pagou trinta milhões de euros a mais, mas ainda ninguém deu uma explicação para isso nem se sabe aonde foi parar esse dinheiro.

Em Coimbra, um prédio de uma empresa pública é vendido às 10 horas da manhã por cerca de 15 milhões de euros e às 3 da tarde é revendido por cerca de 20 milhões. A empresa que intermediou o negócio e abiscoitou esse lucro tinha como consultores remunerados o presidente da Comissão Política Concelhia do PS e o presidente da Comissão Política Concelhia do PSD. Nenhum deles foi importunado nem as direcções nacionais dos seus partidos se interessaram pelo assunto.

Um governo em gestão autorizou, por despacho de três ministros, em vésperas de ser substituído, um empreendimento urbanístico numa zona ecológica. Nesse mesmo dia foram arrancados cerca de mil sobreiros que é uma árvore protegida. Alguns dias depois, o partido a que pertenciam dois dos ministros que assinaram o despacho (por sinal o mesmo do ministro da Defesa que comprara os submarinos), recebeu um milhão de euros em dinheiro vivo, depositado na sua conta com nomes falsos, em tranches de 10.000 euros (que é a quantia máxima que a lei permite depositar sem necessidade de justificar a origem). O escândalo foi tal que o Ministério Público abriu um processo e constituiu arguidos esses ministros, mas sem consequências. Alguns deles até foram «desarguidos» antes de concluído o inquérito. Só faltou pedir-lhes desculpas pelo incómodo. Nunca ninguém quis apurar, sequer, a(s) identidade(s) de quem fez tão generosa doação.

Mesmo alguns dirigentes políticos que, em dado momento, mais ergueram a voz contra a corrupção, aparentando querer combatê-la realmente, acabaram eles próprios «subornados» com a oferta de bons empregos e... Obviamente, desapareceram.

Enfim, Portugal é isto!

PSD quer reduzir feriados e pontes

O Fórum das Regiões acha muito estranho tudo isto. Então, aquando da votação de um diploma semelhante na AR, há cerca de 6 meses, o PSD não se absteve? Pois foi. E agora...

 Proposta - Passos Coelho diz que quer aumentar produtividade
A solução não é original, mas o PSD, se vencer as eleições legislativas de 5 de Junho, quer reduzir feriados e pontes para aumentar a produtividade. O líder social-democrata, Pedro Passos Coelho, disse, em entrevista à Lusa, que não quer acabar com o dia de Natal ou os feriados em geral do País.

"Temos demasiadas datas com feriados que muitas vezes ocorrem ao longo da semana em períodos que quebram por inteiro a produtividade de todo o País. Podemos na mesma celebrar esses feriados sem que isso se torne um empecilho para a capacidade de produzir mais e de sermos mais competitivos", declarou.
"Precisamos de racionalizar melhor o gozo dos feriados e temos de acabar com alguns deles", acrescentou.
Em Leiria, questionado pelo CM, Passos Coelho reafirmou: "Nós precisamos de ser mais produtivos. Temos de trabalhar mais e aproveitar melhor o tempo que temos pela frente". Mas não especificou, mais uma vez, a proposta em dia de feriado municipal .
O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou a ideia "inadmissível", afirmando que se trata de uma "história velha" da direita.
Em 2010, as deputadas eleitas pelo PS Teresa Venda e Rosário Carneiro apresentaram um projecto de resolução que previa a redução de 14 feriados nacionais para dez, como em Espanha. O texto foi chumbado pelo PS e tanto o PSD como o CDS, apesar de favoráveis, abstiveram-se como recorda ao CM Teresa Venda. A deputada elogia agora Passos, sublinhando que antes "os feriados" do que cortes nas férias. Teresa Venda entregou um projecto-lei ao líder parlamentar do PS, Francisco Assis.

Por:Cristina Rita/Isabel Jordão com F.G.