O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A gordura do "monstro"

Já há muito tempo que eu próprio e muitas outras pessoas aqui no Fórum das Regiões temos vindo a falar nestas questões. Aquilo que o jornalista António Freitas Cruz vem defender neste artigo publicado no Jornal de Noticias, intitulado A Gordura do "Monstro" não é mais nem menos do que, grosso modo, aquilo que nós temos vindo a dizer. Esta é uma verdade acima de todas as outras. É uma verdade que os políticos em Portugal não querem assumir. Nem os do Governo, nem os do principal partido da oposição:

"Apesar das bonitas falas com que os nossos governantes apresentam os números da Economia (o ministro da dita até rivaliza garbosamente com o engana-tolos do primeiro-ministro nessa competição), o certo é que, infelizmente, as coisas vão de mal a pior.
Calhou-nos em (pouca) sorte uma situação ingrata: uma eleição presidencial paralisante da já de si débil vontade de atalhar o mal, os bloqueios das burocráticas regras eleitorais e os interesses partidários atiraram o País para uma situação de exasperante espera.
Enquanto isso não se resolve, é necessário impor ao "monstro" uma dieta séria. Até eu, que nada percebo desta ciência, sei que isso equivale a uma declaração de falência sem atenuantes. Ora, a dívida vai chegar este ano a 500 mil milhões!
Pois bem, há muitas medidas que poderiam ser tomadas de imediato. Por exemplo: reduzir o número de membros do Governo e de deputados, acabar com os governos civis, reorganizar a divisão administrativa, extinguir fundações e instituições de amigos que vivem à custa do dinheiro de todos e também as altas autoridades inúteis, tal como as comissões reguladoras que nada regulam. Tudo isto (e mais o que não se refere) é possível e necessário: só não se faz porque desagrada ao clientelismo instalado - e custa votos!
É essa incapacidade para gerir o Estado numa emergência, impondo-lhe um emagrecimento saudável, que atesta o maior defeito da nossa Democracia: não tem estadistas.".
De: António Freitas Cruz (JN - 22/08/2010)

Haja coragem, para que o País possa ter sucesso.

José Henriques Soares