O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O “CULTO” DA INCOMPETÊNCIA E DA IMBECILIDADE (na gestão da coisa pública)!

Não à nada a fazer. A Câmara Municipal de Paredes continua a sua saga de perseguição aos mais fracos e aos mais desfavorecidos e ao invés, continua muito atenta aos “esquemas” de controlo do poder e de benefício daqueles que por si só, já são os beneficiados. Não há semana que não tenhamos conhecimento de uma ou outra decisão que vá neste sentido.

O pagamento do subsídio de natal aos funcionários da autarquia...

Há mais de 20 anos que conheço o funcionamento desta Câmara Municipal e, nesta matéria, desde sempre o 13º mês foi pago aos colaboradores autárquicos a meados do mês de Novembro, aí pelos dias 11, 12, 13, etc, conforme calhe 6ª feira.
Ora, foi preciso termos um gestor autárquico desta “qualidade” para que o município tivesse que adiar o pagamento desta sua obrigação, evidentemente porque naquela data não haveria dinheiro para tal. Certamente que ninguém acredita na explicação que o autarca terá dado aos colaboradores da autarquia e na sessão de Câmara, onde foi interpelado pela oposição, que terá sido aconselhado a fazê-lo por uma qualquer funcionária, ou que a culpa é do governo e/ou da CGA. Só mesmo esta oposição, para acreditar em tal! A razão foi que, tal como é do conhecimento de todos os funcionários, não haveria dinheiro para tal, à data.

A questão dos vendedores ambulantes…

Tal como disse em relação ao despacho de exclusividade dos funcionários municipais, volto agora a dizer o mesmo. O Presidente da Câmara, conhece desde há pelo menos 13 anos, que existem alguns vendedores ambulantes espalhados pelo concelho, que procuram ganhar a vida e sustentar a família, uma vida difícil, vendendo uns cachorros e umas sandes em roulottes.
Desde sempre, a Câmara Municipal foi sendo solidária com eles e concedia-lhes licenças precárias de ocupação do espaço público, para que fossem levando a vida.
Ora, tal como disse anteriormente, quando há 5 anos este assumiu a Presidência da autarquia, não foi então que delineou o seu pensamento e decisão sobre isto. É exactamente no momento de maior crise, em que o governo castiga os cidadãos, que o autarca vem de carrinho, qual Aimar do futebol e corta as pernas ao cidadão, proibindo-os de exercerem aquela actividade e deixando-os sem alternativa.
Que os vendedores ambulantes do nosso concelho agradeçam ao Presidente da Câmara, por mais esta (ina)habilidade de decisão.

Ouve-se por aí…

Quando há 5 anos o Presidente da Câmara Municipal de Paredes assumiu o poder, gritava aos 7 ventos que a câmara estava na falência e que o anterior autarca, Granja da Fonseca, teria deixado uma dívida enormíssima (segundo este seriam mais de 10 milhões de euros). Falava-se então de uma dívida de 5 ou 6 milhões de euros (em 12 anos de gestão), valores aproximados, tal como veio a ser provado pela auditoria pedida então.
Ouve-se por aí, que no final deste ano, a dívida do município de Paredes estará já acima dos 60 milhões euros, ou seja, em cinco anos, este executivo criou um “buraco” de mais de 50 milhões (10 milhões/ano). A ser assim e se tudo correr de feição ao autarca, em mais 7 anos de gestão, serão mais 70 milhões, o que em tese levará a que no final dos seus 3 mandatos (se chegar lá) teremos um total de 130 milhões de euros de dívida!
Moral deste triste cenário e por muito que me custe, “…volta Granja, que estás perdoado.”.

José Henriques Soares
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