O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Mais um projeto Megalómano...por um fio!

Fórum das Regiões: A análise racional de vários projetos megalómanos, a nível Nacional, que não sairam do papel, o ultimo dos quais é em Paredes!

2010 Cidade do Futuro


O mais recente projecto que parece estar por um fio, quase a tombar para o arquivo, é o "PlanITValley",em Paredes, no valor de 10 mil milhões de euros. O início estava previsto para Setembro de 2010, a ideia era fazer de 1680 hectares de terreno uma cidade ultramoderna, equipada com uma rede de milhões de sensores, comandada por um sistema similar ao cérebro humano, que proporcionaria uma completa interactividade entre os seres vivos e os inanimados.
Anunciou-se que, dentro de quatro anos, mais do dobro da população do concelho, ou seja, 225 mil pessoas, estaria ali a residir. "Nas próximas semanas vamos ter novidades que vão abrir muitas bocas de espanto", disseram ao Expresso há um ano. "O que menos me preocupa são as datas. As coisas estão a concretizar-se. Entre a agência municipal e a LivingPlaNIT, já passámos por uma carta de intenções, um memorando de investimento. Agora já assinámos um contrato de investimento, como resultado de dois anos de trabalho", dizia ao "Público", no passado mês de Março, o presidente do município, Celso Ferreira, que, há dias, reafirmava a sua crença no projecto, cuja empresa promotora diz ser um "laboratório vivo", a primeira de uma nova geração de cidades inteligentes que começará a construir pela Terra. Quem sabe?

Revista ÙNICA
Jornal Expresso de 11 de Novembro

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Empresários do Norte queixam-se de "descriminação negativíssima" com as SCUT

A Estradas de Portugal terá deixado de receber, nos primeiros quinze dias de Novembro, cerca de 4,5 milhões de euros pelo atraso no alargamento da cobrança de portagens a mais quatro SCUT.


O diploma legal foi aprovado pelo Governo a 13 de Outubro e desde então que está para promulgação do Presidente da República, que entretanto pediu mais esclarecimentos, o que acabou por inviabilizar a data de "final do mês" para início da cobrança apontada pelo ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira.

Atendendo à aplicação de uma taxa de 0,0699 euros por quilómetro de autoestrada, como aconteceu nas três SCUT do Norte, a Via do Infante (A22) poderá custar 8,97 euros, por viagem completa, enquanto a A23 (Beira Interior) 12.38 euros, a A24 (Interior Norte) 10.81 euros e a A25 (Beira Litoral) cerca de 12 euros.

Analisando o tráfego médio diário que o Instituto Nacional das Infraestruturas Rodoviárias registou em Novembro de 2010, como 13.444 viaturas (A22), 9.702 (A23), 6.553 (A24) e 13.761 (A25) e aplicando uma quebra de 37 por cento, por efeito de introdução de portagens como aconteceu nas SCUT do norte, a Estradas de Portugal (EP) poderá estar a perder diariamente 300 mil euros em cobranças.

Ou seja, só nos primeiros 15 dias de Novembro, terão deixado de entrar nos cofres daquela empresa pública cerca de 4,5 milhões de euros, mas a cobrança nestas quatro vias já chegou a estar programada para 15 de Abril.

"O caso das SCUT é o melhor exemplo de que o Norte, apesar de estar a resistir a esta crise toda, está a ser descriminado negativamente. E continua", afirmou hoje à Lusa António Marques, presidente da Associação Industrial do Minho.

Já a partir de Janeiro de 2012 as portagens no Norte poderão sofrer um agravamento de 4,36 por cento, numa altura em que ainda não há qualquer data para o alargamento da cobrança ás restantes SCUT.

"As consequências vão chegar, todos os dais estão a fechar empresas no Norte. E estes pequenos casos, de aumento de portagens, da descriminação negativíssima contra o norte, são mais um dado", apontou ainda.

O Presidente da República, Cavaco Silva, informou entretanto ter pedido esclarecimentos ao Governo sobre o diploma que visa a introdução de portagens nas restantes SCUT, que deu entrada a 20 de Outubro.

"Nos termos constitucionais, o Presidente da República dispõe de 40 dias para a decisão de promulgação", explicou ainda o gabinete de Cavaco Silva, em comunicado.

Recorde-se que entre 15 de Outubro de 2010 e o final de Agosto de 2011, segundo dados da EP, a cobrança de portagens nas três antigas SCUT do Norte rendeu mais de 72 milhões de euros.

Jornal de Notícias

Aumento das SCUT acentua dificuldades de Paredes, onde fecham 10 empresas por mês

Fórum das Regiões: Finalmente alguém, de fato, preocupado com Paredes e o seu tecido empresarial...

O presidente da Associação Empresarial de Paredes considera que o aumento de 4,36% das portagens previsto para 2012 vai acentuar as dificuldades económicas do concelho onde, desde o início do ano, encerram todos os meses mais de uma dezena de empresas.

Gualter Morgado disse à Lusa que a situação já insustentável para grande parte das cerca de 700 empresas do concelho que se dedicam à produção de mobiliário.

"Obviamente o aumento das portagens vai onerar os custos numa altura em que as empresas não podem absorver mais custos e estão lutar pela sobrevivência", afirmou, prevendo que muitas possam fechar.

O concelho de Paredes é servido pela A4 e pela antiga SCUT do Grande Porto (A41e A42), a qual atravessa o núcleo industrial de Lordelo e Rebordosa, onde se concentra a maioria das unidades industriais.

O empresário disse à Lusa não perceber a dualidade de tratamento do Governo em relação ao norte, onde foram introduzidas portagens nas antigas SCUT, há mais de um ano, enquanto outras regiões continuam isentas de pagamento.

"Não se percebe esta desigualdade que prejudica a região que mais exporta no país", afirmou.

O concelho de Paredes é o maior produtor nacional de mobiliário, 70 por cento do qual para exportação, gerando cerca de 400 milhões de euros anuais de facturação e empregando cinco mil pessoas.

O dirigente diz não ter dúvidas que algo de muito complicado se vai passar nesta região se nada for feito para alterar o cenário de recessão que vive o país.

" Lusa lamentou que estejam a encerrar muitas empresas que até têm viabilidade económica, que apresentam resultados operacionais positivos, mas que não conseguem crédito para poderem corresponder à sua carteira de encomendas.

Segundo Gualter Morgado, enquanto não houver injecção de liquidez na economia, nomeadamente que o Estado passe a pagar atempadamente às empresas, será muito difícil alterar este cenário.

A maioria das empresas que tem encerrado é de pequena ou muito pequena dimensão, mas já se traduziu na perda de algumas centenas de postos de trabalho.

Essas unidades industriais, explicou o dirigente associativo, estavam muito dependentes do mercado nacional que entrou em recessão.

As empresas de maior dimensão, nomeadamente às que exportam, ainda vão resistindo, mas enfrentam grandes dificuldades devido às restrições na e obtenção de crédito na banca.

Jornal de Notícias

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Nobel da Economia quer ver o BCE a comprar mais dívida italiana

Paul Krugman diz que o preço da desagregação do euro é demasiado elevado


O norte-americano Nobel da Economia Paul Krugman aconselha os europeus a porem a trabalhar a máquina de imprimir dinheiro do Banco Central Europeu (BCE) para comprar a dívida italiana que for necessária para enfrentar a crise.

"Eventualmente o BCE vai olhar para cima e dizer: esqueçamos todas as regras, temos de comprar dívida", declarou Krugman em entrevista publicada esta sexta-feira pelo diário económico alemão 'Handelsblatt' ao alertar que o preço da desagregação da zona euro seria demasiado elevado.

Para Krugman, é inevitável que o BCE acabe por comprar "tanta dívida quanto seja necessária" para enfrentar a crise e garante que os perigos inflaccionistas são absolutamente controláveis.

"Estamos a enfrentar o ano da hiperinflação alemã de 1923", disse o Nobel da Economia, ao considerar que "em situações extremas há que romper com as regras" mesmo que com isso se vá contra o tratado de Maastricht.

Krugman considera que os países da zona euro e o BCE estão inevitavelmente condenados a impedir a pior opção possível que seria a saída de Itália da zona euro e um assalto em massa dos italianos aos bancos.

O Nobel da Economia alerta que essa situação iria contagiar imediatamente a Espanha e depois a França com a consequência de que o "euro acabaria por se transformar num marco alemão ampliado".

Jornal de Negócios

Roubini: Euro caminha em "câmara lenta" para o "desastre" do desmembramento

Economista defende que mesmo com o Governo italiano a mudar a liderança, o país precisará de reestruturar a dívida e de sair do euro. A única solução possível passa por um BCE como "credor de último recurso", com fonte de liquidez ilimitada e com juros em 0%.

“A Zona Euro pode sobreviver com a reestruturação da dívida e a saída de um pequeno país como a Grécia ou Portugal. Mas se a Itália e/ou a Espanha forem reestruturadas e saírem do euro, isso será efectivamente um desmembramento da Zona Euro. Infelizmente, este desastre em câmara lenta é cada vez mais provável”.
O parágrafo é do economista Nouriel Roubini, num artigo hoje escrito no “Financial Times”, em que refere que há já pouco espaço para que o euro não se desfaça e que os países voltem a ter as suas próprias divisas nacionais.

 
A verdade é que, para Roubini, Itália é “grande demais para falir” mas é também “grande demais para salvar”. O economista conhecido por ter previsto a crise financeira do final da década passada indica que isso poderá levar a uma reestruturação forçada da dívida pública italiana.

 
“A única opção vai ser uma reestruturação coerciva mas ordenada da dívida do país. Nem mesmo a alteração do Governo italiano para uma coligação liderada por um respeitado tecnocrata não vai mudar o problema central”, aponta o profeta das crises, numa altura em que Mario Monti, antigo comissário europeu, é apontado para suceder a Sílvio Berlusconi como primeiro-ministro.

 
Roubini contraria a ideia de que a Itália é solvente mas que está apenas a sofrer com liquidez. O “chairman” da Roubini Global Economics diz que o problema pode ser a falta de liquidez, mas que isso poderá torná-la insolvente.

 
“A não ser que haja um credor de último recurso que compre a dívida soberana enquanto a credibilidade não é restabelecida, uma nação ilíquida mas solvente pode tornar-se insolvente”, indica o professor universitário.

 
Por essa razão, os países do euro precisam de uma “grande bazuca”, considera Roubini. “O problema é que, contudo, não há um credor de último recurso credível na Zona Euro”: nem as obrigações europeias, nem a quadruplicação do montante do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).

 
BCE como credor de último recurso é única solução

A única solução a nível europeu para resolver os problemas a nível regional é um BCE como “credor de último recurso”, com fornecimento de liquidez ilimitado, e a cortar as taxas de juro para zero.

 
Além disso, o valor euro tem de cair para a paridade com o dólar, algo já defendido por Roubini noutras alturas. E, à medida que os países periféricos se entretêm com a implementação de austeridade, as nações centrais devem impor estímulos orçamentais.

 
E, talvez assim, se possa impedir a reestruturação da dívida de países como a Itália e a sua saída do euro, que, na opinião de Roubini, iria ditar o desmembramento da moeda única.

Diogo Cavaleiro  - diogocavaleiro@negocios.pt

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Parque Expo já tem nova administração

Fórum das Regiões: Trata-se de uma empresa pública a extinguir, mas é necessário ter e nomear um "novo" conselho de administração! Esta é boa...

O novo conselho de administração da Parque Expo, que terá como missão extinguir a empresa pública, é presidido por John Antunes e tem como administradores Carlos Camelo e Ricardo Couto. Os nomes dos dois novos administradores foram divulgados hoje no site da Parque Expo.

O SOL questionou, esta semana, várias vezes o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT) sobre a composição dos novos órgãos sociais da Parque Expo, mas fonte oficial recusou-se sempre a adiantar os nomes dos dois vogais da administração.

Garantindo que a equipa de gestão, em funções desde o início de Novembro e até ao final de 2013, já estava acordada entre os accionistas relevantes da Parque Expo, fonte oficial declarou ao SOL, por escrito, que «não existe ainda orientação para divulgar o nome dos restantes dois membros do CA». O presidente, ex-director financeiro da empresa, havia sido anunciado pela ministra Assunção Cristas, em Setembro.

Os novos corpos sociais da empresa pública, segundo a mesma fonte, foram nomeados por uma declaração unânime por escrito entre os ministérios que tutelam a Parque Expo (Finanças e MAMOT), não tendo sido necessário realizar uma assembleia geral.

O CA liderado por John Antunes terá de «elaborar, a curto prazo, um plano de reestruturação» para a extinção da Parque Expo, de acordo com a fonte oficial do MAMAOT.

No âmbito do processo de extinção, anunciado em Agosto por Assunção Cristas, a intenção do Governo passa pela privatização do Pavilhão Atlântico e da Marina da EXPO, e pela passagem da gestão da Gare do Oriente para a Refer e Metro, e da parte urbana para as Câmaras de Lisboa e Loures.

tania.ferreira@sol.pt

Administradores de hospital fechado recebem salários

Fórum das Regiões: Absolutamente incrivel, um hospital que foi desativado e está fechado, mas mantém o conselho de administração e pagos principescamente...

O antigo hospital de Cascais, desactivado desde o final de Fevereiro de 2010, continua a ter conselho de administração composto por duas pessoas, escreve o jornal Público. Estes dois elementos tratam da liquidação do património da unidade desde o seu encerramento.

Segundo declarações do assessor de imprensa do Ministério da Saúde, o actual Governo ficou «surpreendido» com a situação que encontrou e que se arrastava no anterior Executivo. «Mal tivemos conhecimento, foi accionada a portaria [da extinção]», disse Miguel Vieira ao Público.

Porém, esta portaria só foi enviada para o Ministério das Finanças há duas semanas, apesar de o Governo estar em funções desde Julho.

Os dois administradores recebem em conjunto cerca de seis mil euros ilíquidos, apesar de administrarem um hospital que está vazio, sem qualquer peça de mobiliário sequer.

Jornal SOL

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

SESSÃO DE ESCLARECIMENTO NA FREGUESIA DE CÊTE

Em defesa da "água pública" enquanto um património de todos e contra as arbitrariedades particadas pela VEÓLIA na concessão de Paredes, com a "benção" da autarquia Paredense.

Na sequência de uma série de sessões de esclarecimento que um grupo de cidadãos de Paredes está a levar a cabo no nosso concelho, depois de Rebordosa, foi a vez da Freguesia de Cête, no passado dia 11 do corrente. A mesa foi composta pelo anfitrião Prof. José Alberto, pelo Dr. Sandro Silva Rocha, pelo convidado Dr. Humberto Brito de Paços de Ferreira e pelo Dr. José Henriques Soares, mentor desta iniciativa.

O objetivo destas sessões de esclarecimento é transmitir e explicar a todos aqueles que são um "alvo fácil" para a Veólia e para a Cãmara Municipal de Paredes, o enquadramento legal em que o fornecimento de água e a recolha de saneamento deve ocorrer e as "armas" legais que podem utilizar, para contrariar a ameaça, o saque e a infeliz forma como estes pretendem "sacar" o dinheiro ilegal e indevidamente aos cidadãos, ao arrepio dos preceitos legais. 

É dito ainda aos cidadãos que necessitarem de informação, apoio e acompanhamento, como e a quem se devem dirigir, hoje e num futuro próximo.

Paredes, 14 de Novembro