O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


sexta-feira, 22 de abril de 2011

SÓ PALHAÇADAS!

"São só palhaçadas"!

Segundo informações fundadas que chegaram ao Fórum das Regiões, terá sido assim que o dignissimo autarca de Paredes, Gomes Ferreira, se dirigiu a um membro da candidatura de Fernando Nobre em Paredes, aquando do ato eleitoral para a Presidência da República e dentro da Assembleia de Voto de Castelões de Cepeda que funcinou no edifício da Câmara Municipal.
É justo e oportuno questionar se esta afirmação teria a ver com a candidatura em causa ou se, perspetivando já o convite futuro e agora fato consumado, tinha a ver com decisão do PSD nacional e com o seu líder de convidar aquele candidato presidencial para as listas do partido, tendo em vista as legislativas. 
Se a afirmação tinha a ver com a candidatura em causa e com quem a protagonizou em Paredes, o caro autarca, esperto como é mas pouco inteligente políticamente, terá de dar a mão à palmatória e aceitar que aqueles apoiaram o candidato, que agora também é o seu candidato e um "sapinho" também não custa a engolir! Se a afirmação deixava já antever o futuro e a decisão tomada por Passos Coelho, bom aqui o "sapo" a engolir é maior, mas lá terá que ser, não é Sr. Celso Ferreira?
O FdR acredita, em todo o caso, que a GALP será sempre um bom digestivo para ultrapassar esta (in)digestão.

DESPESISMO NOS MUNICÍPIOS!


Apesar de, numa entrevista ao jornal I Fernando Ruas - Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses-dizer que o desequilibrio das contas publicas não é da responsabilidade das autarquias,a verdade é que elas não são própriamente um símbolo da boa gestão pública. Pelo menos algumas delas.
Veja-se o caso do nosso concelho, Paredes: - Quando todo o País e o próprio PSD, critica o facto de existirem empresas municipais a mais, o que leva o autarca de Paredes a criar e a manter em funcionamento uma empresa municipal que até hoje nada fez, que a própria Câmara Muncipal não o pudesse fazer, a não ser pagar salários exorbitantes aos seus supostos gestores (boys e girls);
- Quando todo o País e o próprio PSD, clama por rigor e contenção nas contas públicas, o que leva o autarca de Paredes a adquirir uma viatura topo de gama para a presidência (para si próprio) por perto de 130 mil euros, ah, mas que veio equipada com um kit de golfe!!! Aos Presidentes de Junta que pedem obra, a resposta é que não há dinheiro.
- Quando todo o País e o próprio PSD, ataca as Parcerias Público-Privadas por serem um sorvedouro do erário público em breve, o que leva o autarca de Paredes a meter o concelho numa PPP - construção de um parque de estacionamento - alienando o estacionamento à superfície da cidade de Paredes ao privado e encerrando o estacionamento gratuito no Largo da  Feira, por imposição daquele?

Meu caro Fernando Ruas, antes de falar olhe para os exemplos ao lado, porque nem sempre são bons exemplos. E o exemplo de Paredes, certamente que não o é.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

"Precisávamos de um homem com a inteligência de Salazar"

O único comentário que o Fórum das Regiões entende dever fazer sobre esta afirmação é que só faltava mais esta, para ver ao ponto que chegou este País de líderes incompetentes!!!


"Precisávamos de um homem com a inteligência e a honestidade do ponto de vista de Salazar” afirma Otelo Saraiva de Saraiva de Carvalho, em entrevista que hoje pode ler no WEEKend do Negócios.
O capitão de Abril classifica ainda o antigo ditador como um "crânio" e diz que a sua prisão, no âmbito do processo FP-25, foi urdida pelo PCP. Otelo Saraiva de Carvalho acaba de lançar o livro "O Dia Inicial", no qual narra hora a hora os acontecimentos que se viveram no 25 de Abril de 1974. A não perder.

Otelo Saraiva de Carvalho
21 Abril 2011
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt

Cavaco e Rio no 10 de Março

Os dias 9, 10 e 11 de Março vão ficar com certeza na história da maior crise económica, financeira e política da democracia portuguesa. Vamos a factos. Cavaco Silva toma posse para o seu segundo mandato de Presidente da República no dia 9 de Março.
O discurso no Parlamento é arrasador para o Governo. Dia 10 de Março. Cavaco Silva recebe em Belém Rui Rio, presidente da Câmara do Porto, apontado por muitos como o líder que pode levar o PSD ao poder e que manifestamente não está próximo da liderança de Passos Coelho. Horas mais tarde, o líder do PSD recebe um telefonema de Sócrates e vai a S. Bento falar com o primeiro-ministro sobre o PEC 4. Dia 11 de Março. O ministro das Finanças divulga o novo pacote de austeridade e o secretário-geral do PSD vem dizer que são positivos todos os cortes na despesa. Ao mesmo tempo são enviadas SMS aos deputados do PSD para ficarem em silêncio. Nesse mesmo dia, Marco António Costa avisa Passos Coelho do encontro de Rui Rio com Cavaco Silva e atira-lhe com a famosa frase que levou o líder do PSD a rejeitar não só o PEC 4 como qualquer negociação com o Governo: "Pedro! Ou vais para eleições no País ou vais ter eleições internas".
PSD II: ALGAZARRA ENTRE MENEZES E MARCO
A escolha de Fernando Nobre para cabeça-de-lista do PSD em Lisboa e para presidente da Assembleia da República deu no que deu. Mas antes desta solução de última hora, muita água correu para as bandas da S. Caetano. A história meteu António Capucho e Marques Mendes. Quando soube que o ex-líder podia ir para as listas, Luís Filipe Menezes teve um ataque de fúria e acusou Marco António Costa, seu amigo, de andar a traí-lo com um dos seus maiores adversários. Bonito.
GOVERNO: TEIXEIRA À BEIRA DA LOUCURA
O ministro das Finanças anda de cabeça perdida com a oposição, em particular com o PSD. Teixeira dos Santos está tão irritado e nervoso que Sócrates achou por bem afastá-lo das negociações com os partidos. É que um dia destes ainda havia uma cena de pancada inédita na nossa querida democracia.
PS: UM SEGURO CHEIO DE MARKETING
Congresso do PS, em Matosinhos. A Comunicação Social esperava com grande ansiedade a chegada de António José Seguro, o eterno candidato à sucessão de Sócrates. Sexta-feira, nada. Sábado de manhã, nada. Mas eis que os jornalistas começam a receber SMS muito interessantes. O doutor está a 20 km de Exponor, agora já está a 10, falta muito pouco para a grande chegada. Pronto. É agora. E foi. Seguro entrou como uma vedeta mas aos costumes continuou a dizer nada.

Por:António Ribeiro Ferreira (correioindiscreto@cmjornal.pt)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Empresas públicas gastaram 15,9 milhões de euros em auditoria interna


Sector Público - Tribunal de Contas alerta para conflitos de interesse dos auditores.
As empresas públicas gastaram, em 2008, 15,9 milhões de euros com a função de auditoria interna. Segundo um relatório do Tribunal de Contas (TC), “o custo médio anual de cada departamento de auditoria interna era cerca de 933,1 mil euros e de um auditor interno 79,7 mil euros, equivalente a 5,7 mil euros por mês”.
O TC adianta que, as 20 empresas que foram auditadas em geral não “seguem as melhores práticas e exigências profissionais internacionais, não obstante o enfoque e reforço dado à função de AI [auditoria interna] por via legislativa, em matéria de bom governo, na medida em que contribui para o cumprimento dos princípios de boa governação e fortalece a estrutura de controlo interno e gestão do risco”.
O TC diz ainda que para as empresas estatais, no geral, não “existe prioridade no uso da auditoria interna para a melhoria dos processos de gestão, limitando-a a simples fiscalizador do controlo interno e não cumprindo grande parte das melhores práticas internacionais”. O TC alerta ainda para o facto dos auditores poderem ter conflitos de interesses.
“29 (15%) daqueles auditores internos tinham exercido anteriormente cargos de chefia, uma prática comummente utilizada nas empresas estatais, já comprovada em anteriores auditorias de gestão realizadas pelo TC. Trata-se de uma situação que potencia uma situação de risco para a independência das operações das unidades de auditoria interna”.
O TC diz ainda que as actividades dos auditores não estão devidamente especificadas e que, das empresas inquiridas “em mais de metade foi referido que a AI [auditoria interna] ainda não prestava o apoio desejável na prevenção e detecção da fraude”.

19 Abril 2011
Alexandra Noronha - anoronha@negocios.pt

Viva o 25 de Abril

O presidente do grupo Jerónimo Martins foi à RTP falar de Portugal e, ironia das ironias, do seu futuro.
Alexandre Soares dos Santos, conhecido por não ter papas na língua, revelou que 1500 dos seus empregados têm os salários penhorados e alguns roubam produtos das lojas Pingo Doce para matar a fome. E mostrou-se verdadeiramente espantado como a miséria bateu de repente à porta de muitas famílias.
As palavras deste empresário não tiveram grande eco nem causaram qualquer sobressalto na sacrossanta democracia lusitana. As atenções estiveram totalmente voltadas para as mercearias partidárias. Alguns serventuários lá ganharam um lugarzinho na mesa do Orçamento e outros permanecem de joelhos à espera das migalhas do banquete. Viva o 25 de Abril. Sempre.

Por:António Ribeiro Ferreira, jornalista

terça-feira, 19 de abril de 2011

Jorge Miranda: Cavaco devia ter demitido Governo após discurso de tomada de posse

O constitucionalista Jorge Miranda entende que “a consequência mais natural” do discurso de tomada de posse do Presidente da República seria Cavaco Silva ter demitido logo o Governo, ou então o primeiro-ministro, José Sócrates, ter apresentado a sua demissão.
O professor de Direito descreve o discurso de Cavaco como "uma moção de censura expressa.
“O discurso era uma moção de censura expressa”, afirmou Jorge Miranda, em entrevista à Antena 1. Para o constitucionalista, a demissão do Governo seria, por isso, a consequência “lógica” e “era isso que noutro país aconteceria”. O professor de Direito defendeu, também, que se o objectivo não era demitir o Governo, então Cavaco Silva “devia ter agido para procurar um acordo entre os partidos”.
Na mesma entrevista, o constitucionalista sublinhou que o Presidente da República, Cavaco Silva, deveria ter feito tudo para que houvesse um Governo de coligação ou um acordo parlamentar maioritário. Jorge Miranda afirmou que não faltaram poderes constitucionais ao Chefe de Estado, daí que acredite que Cavaco Silva só não agiu porque tem uma concepção parlamentar da figura do Presidente.
Ainda sobre Sócrates e Cavaco, Miranda rejeitou que em democracia possam existir inimigos, afirmando que podem sim existir adversários, mas que se devem respeitar uns aos outros e que “particularmente em situações de crise devem comunicar. “Ora realmente temos assistido, particularmente nos últimos dois meses, a uma incomunicabilidade profunda entre os dirigentes partidários e entre o Presidente da República e os dirigentes partidários.”
Problemas do país não se resolvem “com um só partido”
O professor catedrático lamentou esta “incapacidade de comunicação e de definição de algo comum”, que defendeu estar mais relacionada com as pessoas do que com o sistema e com o facto de os portugueses terem “pouca capacidade de exigência em relação aos dirigentes políticos”: “O factor pessoas é extremamente importante e não pode ser posto de parte.”
Em relação ao futuro, Jorge Miranda é da opinião que os problemas que o país atravessa não se resolvem com uma maioria de um só partido e muito menos com uma maioria de direita, defendendo mesmo que se for caso disso o Presidente da República deve procurar que o Governo seja liderado por outros protagonistas. “Estou convencido que qualquer desses governos monopartidários ou de coligação vai ter as maiores dificuldades para governas”, disse.
Sobre o seu posicionamento político, o constitucionalista definiu-se como “um social-democrata de inspiração cristã”. Questionado sobre se se revê nos partidos do actual espectro partidário, admitiu que não, mas explicou que como não é abstencionista tem votado muitas vezes em branco – pelo que concorda com a proposta do antigo ministro de José Sócrates e economista Campos e Cunha de deixar no Parlamento lugares vagos provenientes dos votos em branco. “Daria um sentido positivo ao voto em branco. Seria uma forma positiva de manifestação de desagrado em relação aos partidos existentes”, insistiu, definindo o actual sistema de partidos como vivendo um “estado comatoso, sem qualquer capacidade de renovação”.
Jorge Miranda lamentou, ainda, que os chefes partidários dominem por completo o cenário político, deixando os deputados sem qualquer liberdade. Depois, defendeu que o país estaria bem diferente caso os líderes dos dois maiores partidos fossem Sá Carneiro e Mário Soares. Mas também lhes apontou o dedo, considerando que foram os responsáveis por nos inícios dos anos 1980 formatarem o PSD e o PS como partidos que obedecem ao chefe
15.04.2011 |Por PÚBLICO

segunda-feira, 18 de abril de 2011

"Ou pagam todos, ou não paga ninguém"

Movimento Pró-Partido do Norte contra portagens nas ex-SCUT
"Ou pagam todos, ou não paga ninguém"

O Movimento Pró-Partido do Norte fez esta sexta-feira uma "ocupação simbólica" do Governo Civil do Porto, entregando uma carta aberta à governadora onde exige que as portagens nas ex-SCUT sejam pagas por todos ou então "não paga ninguém".
O Movimento esteve esta tarde no Governo Civil do Porto, envergando uma faixa no exterior onde podia ler-se, sobre as ex-SCUT: "Senão pagam todos, não paga ninguém".
O responsável pelo movimento, Pedro Baptista, falou aos jornalistas após ter sido recebido pelo chefe de gabinete da Governadora Civil do Porto, a quem entregou uma carta aberta com as suas reivindicações.
"Nós viemos aqui fazer uma ocupação simbólica do Governo Civil do Porto que embora não seja um lugar de representantes do Porto junto ao Governo é um lugar de nomeados do Governo junto ao Porto", disse, acrescentando que estão a ser tomadas "iniciativas semelhantes nos governos civis de Viana do Castelo e de Aveiro".
Segundo Pedro Batista "não tem nenhum sentido que tendo sido decidido em Setembro do ano passado que todas as SCUT seriam pagas no País inteiro a partir do dia 15 de Abril, sendo hoje esse dia, só novamente as SCUT do litoral norte, do grande porto e da costa da prata é que estão a pagar".
"Nós reclamamos que senão pagam todos, não paga ninguém. Não queremos que os outros paguem mas senão pagam todos, então porque razão é que temos que ser nós a única região discriminada neste País?", questionou.
Pedro Batista avançou ainda que lhes foi dada a garantia de que a carta aberta que foi entregue será enviada para o Ministério dos Transportes.
"Nós não fazemos como os outros partidos que se puseram quietinhos por estarmos na altura das eleições. O PS no Governo, o PSD na Oposição, mais os outros partidos, mais os movimentos controlados pelos outros partidos, não se vê ninguém a protestar neste momento porque talvez acharão que é impopular estar a exigir que os outros paguem", condenou.
O responsável pelo movimento sublinhou ainda que não está a exigir que os outros paguem.
"Podem rir-se dos nortenhos do Litoral e da ineficiência até ao momento dos protestos, mas talvez não saibam que há sempre um momento que é demais, há sempre uma gota que faz o caldo entornar", pode ler-se na carta aberta.
O documento acrescenta ainda que o movimento "responsabiliza o Governo e os seus colaboradores pelas consequências directas e indirectas desta discriminação colonial intolerável, e exorta a senhora governadora civil, se é que tem algum sentido da representatividade, a juntar-se explicitamente à expressão deste protesto".

Fonte: Correio da Manhã.

Movimento Pró Partido do Norte e PDA apresentam listas conjuntas

O Fórum das Regiões espera que o Movimento Partido do Norte, tenha "o norte" suficiente para saber merecer a aposta da região e os votos que capitalizar!

O Movimento Pró Partido do Norte estabeleceu com o Partido Democrático do Atlântico uma plataforma atlântica, com o objectivo imediato de apresentação de candidaturas conjuntas às eleições legislativas antecipadas de 5 de Junho.
Em comunicado enviado às redações, o Movimento Pró Partido do Norte anuncia que a associação estabelecida entre os dois partidos - e que resulta na criação de uma plataforma atlântica - visa «apresentar candidaturas a nível nacional que integrem, como independentes, associados do Movimento Pró Partido do Norte, que partilham em comum a divisão administrativa do país em regiões».
Segundo o mesmo texto, esta plataforma também irá «intervir no debate político de forma a possibilitar actuação séria e concertada de todos os agentes políticos empenhados na criação das regiões administrativas para o que aponta a constituição da República Portuguesa».
«A plataforma atlântica incorporará os símbolos do PDA e do MPN, sendo constituídas listas que concorrerão aos círculos eleitorais dos Açores (sob a responsabilidade do PDA), a oito círculos eleitorais do Norte de Portugal (Aveiro, Braga, Bragança, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu) e ao círculo eleitoral da Europa (todos sob a responsabilidade do MPN)», anuncia.
Este entendimento entre os dois partidos surge considerando «o centralismo e concomitante clientelismo do topo do estado central, o principal responsável pela situação dramática do país».
«Considerando a necessidade de intervir como alternativa face à situação global regional do país e pretendendo intervir ativamente no próximo ato eleitoral para a eleição dos deputados à Assembleia da República, por forma a suscitar um grande debate sobre a divisão administrativa do país em regiões», acrescenta.
Esta intenção de associação entre os dois partidos já foi comunicada ao Tribunal Constitucional.

Lusa / SOL