O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


quinta-feira, 28 de abril de 2011

CHAMA-SE “PREVENIR”!

Sempre ouvi dizer “Mais vale prevenir, que remediar.” Como não prevenimos, agora há que remediar. Mas será que ainda é possível?

É difícil assumir isto, mas de facto Portugal não é exemplo de um País que cultiva a ideia de “mais vale prevenir”, qualquer que seja a área em que nos situemos.
Se a situação do País é aquela que hoje em dia vai sendo conhecida e, basicamente, estamos na ruína, é porque quem exerceu o poder não soube (ou não quis) prevenir o País a males maiores. Tal como diz o nosso povo “se vais para o mar, avia-te em terra”, ou seja, aos primeiros sinais de crise havia que tomar medidas de contenção na despesa. E não foi isso que foi feito. O governo caminhou sempre em frente, imune aos factos, como se fosse tudo cor-de-rosa. Mas o precipício chegou. E agora?
Achei particularmente engraçado a intervenção dos anteriores e atual Presidente da República, nas comemorações do 25 de Abril. Unanimemente disseram que todos somos responsáveis pelo estado do País. TODOS? Estavam a referir-se aos cidadãos em geral ou à “quadrilha” convidada par assistir ao cerimonial? Quero acreditar que se referiam a estes últimos e logicamente a eles próprios. Sim, porque eles são atores políticos desde 74 e tiveram grandes responsabilidades políticas, nomeadamente foram primeiro-ministros e por isso, ELES são os responsáveis. Vá lá, nós também somos um pouco responsáveis porque votamos neles, cegamente.
Por isso é justo hoje perguntar-lhes, para que serviu o continuo aumento de impostos e de descontos para o estado? Lembram-se certamente de quando o IVA era a 14% e depois 16%. Hoje vai nos 23% e que adiantou? Estamos na falência na mesma. Será que este contínuo aumento de contribuições que os cidadãos entregam ao estado apenas serviu para “engordar” cada vez mais quem se serve e serviu dele? Talvez. A verdade é que não souberam (ou não quiseram) tomar medidas preventivas e acabamos no fundo do poço. Infelizmente no poder local acontece o mesmo. A grande maioria das câmaras municipais também está à beira da falência e não me venham dizer que a culpa é dos munícipes. A culpa é DELES, dos autarcas.
Lá por casa, sabiamente sempre ouvi dizer que, se não há dinheiro, não há vícios. Mas quem nos governou até hoje e quer continuar a fazê-lo, não tiveram dinheiro, mas tiveram muitos vícios. É hora de parar e mudar de vida, se ainda formos a tempo.
Cá para mim podem continuar a aumentar impostos, descontos, etc, que o problema se vai manter, porque, o que nós precisamos é de mudar de paradigma e de modelo na gestão do estado (incluindo autarquias), precisamos de mudar as pessoas e promover uma reforma profunda do sistema. Mas os partidos não querem mudar e por isso não sairemos da cepa torta.
É que o próximo governo saído das eleições de 5 de Junho, será pouco mais do que um governo de gestão. Servirá para governar o País segundo uma cartilha imposta pela EU/FMI e portanto será obrigatoriamente mais ajuizado! É legítimo perguntar, qual a necessidade de se gastar mais uns quantos milhões de euros (10 milhões? Mais?) num ato eleitoral neste enquadramento económico-financeiro? Pronuncie-se o Sr. Presidente da República. O que irá fazer Cavaco Silva depois do dia 5 de Junho com o cenário de empate técnico?
Há dias encontrei um cidadão muito incomodado, porque, segundo ele, José Sócrates levou o País à falência e corríamos o risco “deste zé povinho” dar-lhe nova vitória a 5 de Junho. Face a esta argumentação, simplesmente lhe perguntei o porquê da admiração, se ainda há pouco mais de 3 meses o mesmo “zé povinho” deu a vitória a Cavaco, quando este protagonizou um dos piores mandatos de Presidente da República, desde o 25 de Abril!

José Henriques Soares

Cerimónias cor-de-rosa

A pretexto das cerimónias do 25 de Abril, em Belém, presidente e ex-presidentes vieram apelar à unidade. Pedem agora ao povo que ajude a resolver os problemas criados por uma classe dirigente cujos principais símbolos são justamente Eanes, Soares, Sampaio e Cavaco. Pungente!
Estes apelos a uma unidade artificial são afinal o sintoma da luta desesperada pela sobrevivência deste regime moribundo. Fazem lembrar o pedido de união que Salazar dirigia aos portugueses aquando do início da guerra colonial ou as "conversas em família" de Marcelo Caetano. Reproduzem até a invocação da unicidade por parte da Intersindical, que apenas visava, em 1978, evitar o pluralismo na representação dos trabalhadores.
Os senadores de serviço tiveram até o descaramento de pedir aos partidos que se entendessem (antes e depois das eleições!), tentando assim coagir o saudável jogo democrático, mitigando o confronto de ideias que conduzem à apresentação de projectos alternativos. No seu íntimo, a unidade que preconizam não é a dos portugueses, mas a duma classe política entrincheirada, que já tem de se resguardar da indignação popular.
A aplaudir, ufana, toda a corte. Bem enfarpelada e cheirosa, revia-se nos discursos que na prática salvaguardam a manutenção dos seus privilégios. Seguiu-se a "valsinha das medalhas", com que se agraciaram uns quantos "tios" e "tias" da linha de Cascais com condecorações e prebendas. São assim premiados pela sua capacidade de ajudar a enganar o povo.
No fim da festa, não poderia faltar um "cocktail", em que a brigada de reumático de serviço se metamorfoseou em brigada da mão fria, copo gelado na mão e ar sisudo. Não estava lá ninguém para lembrar que não basta ser sisudo para ser sério, que é preciso é ser honesto. Ninguém recordou também que foi para acabar com este tipo de oligarquia que privilegia os favores e negócios de corte - e desvaloriza as eleições e a democracia - que se tinha feito a revolução de Abril.
Em suma, o Palácio de Belém não esteve à altura do 25 de Abril. Esteve mais à medida da sua cor e das revistas cor-de-rosa.
JN. | Artig. Opinião: Paulo Morais

terça-feira, 26 de abril de 2011

Movimento Partido do Norte





Movimento Partido Norte - Elementos do Movimento Partido do Norte (MPN) integram, como independentes, as listas do Partido Democrático do Atlântico (PDA), nas eleições parlamentares do próximo dia 5 de Junho.
Os elementos do MPN concorrem nos círculos eleitorais de Aveiro, Braga, Bragança, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu, tendo durante o dia de hoje entregue as listas de candidatos nos respectivos tribunais.

Incendiadas estruturas de apoio às portagens da Via do Infante

O Fórum das Regioes entende dever aqui sublinhar o facto desta SCUT ainda não estar portajada, ao contrário daquilo que acontece aqui no Norte. Se os seus utentes já pagassem, o que aconteceria?
Três estruturas de apoio ao funcionamento dos pórticos na Via Infante de Sagres (A22), no Algarve, foram incendiadas na última madrugada.
Três estruturas de apoio ao funcionamento dos pórticos foram vandalizadas (Nelson Garrido)
As estruturas vandalizadas localizam-se em Boliqueime, Loulé e Olhão e no seu interior estariam resguardados os equipamentos eléctricos para o funcionamento das futuras portagens.
Segundo o porta-voz do Comando Territorial de Faro da GNR, as portas dessas três pequenas casas de betão foram arrombadas, tendo depois sido colocados pneus a arder dentro das mesmas.
A mesma fonte acrescenta que os incidentes se terão verificado “entre as 6h00 e as 7h00”. A GNR acredita que estas acções foram concertadas entre “um grupo de pessoas”, embora até ao momento não tenha sido identificado qualquer suspeito.
A Polícia Judiciária está a investigar o caso

25.04.2011 - 18:05 Por PÚBLICO