Passaram 10 anos sobre o 11 de Setembro. Este ato terrorista que abalou os Estados Unidos da América e todo o Mundo, é e será sempre uma marca indelével da história do séc. XXI.
O Mundo vive desde finais do século passado e viverá ainda num futuro próximo, uma mudança de paradigma, uma mutação, que um dia a história se encarregará de registar. Nada será como dantes.
Basta referir sobre o 11 de Setembro, que quando foi ordenado à Força Aérea Americana a sua intervenção para pôr cobro aos desvios de aviões que iam sucedendo nos céus do País do “Tio Sam”, estes puseram em ação o protocolo (regras de atuação) que estava em vigor desde os velhos tempos da guerra fria, ou seja, não sabiam como lidar com esta “nova forma de guerra”. O paradigma já estava mudado.
Um dos aspetos que mais importa referir e a pergunta que devemos colocar a nós próprios, é saber o que prevalecerá como valor fundamental para nós ou aquilo que achamos mais importante, nomeadamente no mundo ocidental, a Liberdade ou a Segurança? Este é o binómio fulcral do novo século. Até onde deve ir a necessidade de termos Liberdade e quando deve começar a imperiosa necessidade de termos Segurança?
Tal como na vertente política, económica, financeira e social, também aqui a Europa terá que se decidir, entre ter um grande País com mais segurança, ou ter vários Países com menos segurança.
Bom senso de Seguro…
Ao tomar medidas que visam decretar o fim da “disciplina de voto” para os deputados do PS e transmitir a intenção de definir regras internas para combater o enriquecimento ilícito, aplicadas aos militantes do PS que desempenhem ou venham a desempenhar funções públicas, dá-nos a entender que o novo líder do PS percebeu os erros que todos cometeram no passado e continuam a cometer, e quer mudar de vida. Que assim seja!
Por cá…
Não é nada de novo, mas a verdade é que as autarquias estão com muitas dificuldades financeiras, muitas delas à espreita de um qualquer “plano de saneamento financeiro”.
Mas crise é conceito que para a nossa autarquia não existe. Nesta altura do “campeonato”, o nosso autarca mandou passear para Timor Leste dois dos seus Vereadores. Porquê e para quê? Será que o autarca quer fazer de nós, munícipes de Paredes, um bando de “otários”?
Já agora e a talhe de foice pergunto, como é possível a Câmara de Paredes e o seu edil, andarem envolvido em negócios (na famosa cidade inteligente!) com um indivíduo chamado Steven J. Lewis, que é procurado nos Estados Unidos da América (https://fortress.wa.gov/dshs/csips/mostwanted/)? Para mais, no sítio da net que referimos, vem referida como última residência conhecida do Sr. Lewis, Paredes, Portugal. Que boas referência o nosso autarca trás para o nosso concelho.
José Henriques Soares
Fonte: Jornal Verdadeiro Olhar