No entendimento do Fórum das Regiões, Celso Gomes Ferreira, o edil Paredesnse, já deitou às mãos à cabeça e reza para que o PSD não vença as eleições, se não como vai enfrentar o problema de encerrar a "menina dos seus olhos", a sua empresa municipal?
O coordenador do programa eleitoral do PSD, Eduardo Catroga, afirmou, esta quinta-feira, que os sociais-democratas, se formarem Governo, pretendem extinguir todas as empresas municipais e intermunicipais que obtenham do mercado menos de 50% das suas receitas.
"Vamos ser muito mais radicais do que a 'troika' a cortar este Estado gordo paralelo. Tudo o que seja empresas municipais e intermunicipais que não tenham 50% das receitas de origem mercantil, receitas oriundas do mercado que não seja o mercado público, devem ser pura e simplesmente extintas", afirmou Eduardo Catroga.
Numa conferência de imprensa sobre o programa de ajuda externa a Portugal, na sede nacional do PSD, em Lisboa, Eduardo Catroga considerou "um escândalo a criação de empresas municipais nos últimos dez anos" e responsabilizou o PS pela criação de um "novo Estado gordo paralelo".
"Nós vamos fazer uma revolução no Estado gordo paralelo, porque os portugueses não compreendem que se continue a fazer sacrifícios com este novo Estado gordo paralelo que o PS criou, com clientelas", prometeu o economista, em nome do PSD.
"Nós, se formos Governo, prometemos solenemente que vamos acabar com isto, que vamos moralizar os gastos públicos, todo este Estado gordo paralelo. E aí vamos muito mais longe do que a 'troika'", reforçou.
O antigo ministro das Finanças referiu que actualmente "existem empresas que recebem dinheiro das câmaras só para promoverem espectáculos culturais, só para não estarem submetidas às regras das administrações públicas, para não falar em fundações".
Eduardo Catroga ressalvou que o PSD vai fazer "análises custo-benefício, sim, mas análises rápidas, porque na maior parte dos casos não é preciso gastar muito tempo para concluir que devem ser extintas pura e simplesmente".
Nos casos em que "houver dúvidas", serão feitas "análises custo-benefício mais detalhadas", não haverá "medidas cegas", acrescentou.
Fonte: Jornal de Negócios.