O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


sexta-feira, 6 de maio de 2011

PSD quer extinguir empresas municipais com menos de 50% de receitas do mercado

No entendimento do Fórum das Regiões, Celso Gomes Ferreira, o edil Paredesnse, já deitou às mãos à cabeça e reza para que o PSD não vença as eleições, se não como vai enfrentar o problema de encerrar a "menina dos seus olhos", a sua empresa municipal?

O coordenador do programa eleitoral do PSD, Eduardo Catroga, afirmou, esta quinta-feira, que os sociais-democratas, se formarem Governo, pretendem extinguir todas as empresas municipais e intermunicipais que obtenham do mercado menos de 50% das suas receitas.
"Vamos ser muito mais radicais do que a 'troika' a cortar este Estado gordo paralelo. Tudo o que seja empresas municipais e intermunicipais que não tenham 50% das receitas de origem mercantil, receitas oriundas do mercado que não seja o mercado público, devem ser pura e simplesmente extintas", afirmou Eduardo Catroga.
Numa conferência de imprensa sobre o programa de ajuda externa a Portugal, na sede nacional do PSD, em Lisboa, Eduardo Catroga considerou "um escândalo a criação de empresas municipais nos últimos dez anos" e responsabilizou o PS pela criação de um "novo Estado gordo paralelo".
"Nós vamos fazer uma revolução no Estado gordo paralelo, porque os portugueses não compreendem que se continue a fazer sacrifícios com este novo Estado gordo paralelo que o PS criou, com clientelas", prometeu o economista, em nome do PSD.
"Nós, se formos Governo, prometemos solenemente que vamos acabar com isto, que vamos moralizar os gastos públicos, todo este Estado gordo paralelo. E aí vamos muito mais longe do que a 'troika'", reforçou.
O antigo ministro das Finanças referiu que actualmente "existem empresas que recebem dinheiro das câmaras só para promoverem espectáculos culturais, só para não estarem submetidas às regras das administrações públicas, para não falar em fundações".
Eduardo Catroga ressalvou que o PSD vai fazer "análises custo-benefício, sim, mas análises rápidas, porque na maior parte dos casos não é preciso gastar muito tempo para concluir que devem ser extintas pura e simplesmente".
Nos casos em que "houver dúvidas", serão feitas "análises custo-benefício mais detalhadas", não haverá "medidas cegas", acrescentou.

Fonte: Jornal de Negócios.

3 comentários:

  1. O Governo tem obrigação de tornar públicos todos os contratos das Empresas Municipais e as PPPs actualmente existentes. O contribuinte tem direito à informação e não a ser constantemente enganado com normas contabilísticas imaginativas, pouco prudentes e nada transparentes.

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  2. Há gente que não sabe fazer mais nada
    Quando quer ajudar prejudica, quando quer ajudar muito prejudica muito. Quando quer prejudicar, prejudica.

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  3. E alguém acredita no que diz o Catroga, esse senhor de quem o Passos Coelho anda a reboque?!

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