O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Câmaras. PSD vai alterar lei da limitação de mandatos

Fórum das Regiões: Ora aí está o loby autárquico social democrata a funcionar. Alguém tinha dúvidas de que esta medida iria ser tomada, mesmo após a publicação da Lei de Limitação de Mandatos? Mas Relvas, disse em entrevista à RTP que não, a limitação ir-se-ia manter!!!...


Clarificação permitirá aos presidentes de junta que já não podiam ser candidatos serem os cabeças de lista à nova freguesia

O PSD vai apresentar um projecto de alteração à lei de limitação de mandatos dos presidentes das autarquias para permitir que aqueles que não se podem recandidatar o possam fazer num outro município. A proposta permitirá também que os presidentes das juntas de freguesia que se agreguem possam candidatar-se à nova entidade. O projecto vai ser apresentado ao mesmo tempo que a revisão da lei eleitoral, confirmou ao i fonte do governo.

A pouco mais de um ano das eleições locais, os sociais-democratas decidiram avançar com mudanças às duas leis que influenciam o escrutínio: a lei eleitoral autárquica e a lei de limitação de mandatos. Ao que o i apurou, as alterações ao segundo diploma serão apenas duas. Por um lado, a lei passa a especificar que os presidentes de câmara que tenham cumprido três mandatos à frente de uma autarquia não podem candidatar-se novamente a esse município – mas podem avançar como candidatos, por exemplo, a uma câmara vizinha. Por outro lado, o diploma passa a inscrever a possibilidade de os presidentes de junta que já tenham atingido o limite de mandatos (três) à freguesia que presidem possam candidatar--se como cabeças de lista à nova freguesia, uma vez concluída a reforma autárquica em curso.

Para os sociais-democratas a junta de freguesia que nascer da junção das antigas é uma nova entidade administrativa, com um território diferente, e por isso não se pode aplicar o princípio da lei actual, que foi desenhada para impedir renovações de mandato sucessivas a uma mesma autarquia.

A lei actual tem apenas dois artigos e, ao contrário do que defendiam até aqui, os sociais-democratas acreditam que é preciso “clarificar” a legislação. O objectivo passa por impedir “impugnações” de candidaturas baseadas numa interpretação diferente – o que poderia transformar as próximas autárquicas num caos.

Esta mudança vai permitir que centenas de presidentes de junta possam ser novamente candidatos à junta que abrange o território a que presidem. E também que alguns presidentes de câmara sejam candidatos na autarquia vizinha. O que poderá ser o caso de Luís Filipe Menezes, apontado como o mais provável candidato do PSD ao Porto, onde Rui Rio não pode recandidatar-se.

As mudanças na legislação são bem vistas pelos autarcas do PSD. “Nós nunca tivemos dúvidas sobre o espírito da lei, mas a clarificação é um reforço para o caso de alguém, por alguma razão, tentar impugnar uma candidatura e isso provocar confusões a poucos meses das eleições”, diz ao i o presidente dos Autarcas Sociais-Democratas (ASD) e membro da equipa de coordenação das autárquicas do PSD, Pedro Pinto.

A discussão sobre a limitação de mandatos vai ser feita ao mesmo tempo que a discussão sobre a lei eleitoral autárquica. O PSD vai apresentar as propostas até às férias parlamentares, ficando a discussão para Setembro. Mas se as mudanças na lei de limitação de mandatos são de fácil aprovação porque só precisam de maioria para passarem no parlamento, a lei eleitoral autárquica precisa de ser trabalhada com os socialistas, uma vez que necessita de dois terços dos deputados para ser aprovada.

Por Liliana Valente, no Jornal I

Câmara de Viana pede redução das tarifas nas antigas SCUT

O presidente da Câmara de Viana do Castelo apelou, esta quinta-feira, ao ministério da Economia para uma revisão dos valores cobrados pela passagem nos quatro pórticos da A28, além do prolongamento das isenções nas antigas SCUT.

Em comunicado divulgado, a autarquia socialista, liderada por José Maria Costa, anunciou ter pedido "medidas para minorar o impacto económico e social" da introdução de portagens nas antigas SCUT do Norte, como é o caso da A28, entre Viana do Castelo e o Porto.

Neste apelo, José Maria Costa defende a "necessidade do prolongamento das isenções de pagamento de portagens na A28", além da "redução do valor das mesmas para defender o desenvolvimento do Alto Minho".

"É urgente que sejam apresentadas soluções e medidas que possam minorar o grave impacto e o prejuízo económico e social que a introdução das portagens na A28 está a causar no Alto Minho, agora mais significativas pelo fim da discriminação positiva para os residentes", sublinha.

Esta posição surge depois de uma fonte do ministério da Economia ter admitido à Lusa que a continuidade das isenções e descontos, que deveriam acabar em julho em algumas regiões, está a ser "analisada", e na mesma semana em que foram divulgadas quebras no tráfego das antigas SCUT do Norte, desde 2010, que chegam aos 45 por cento.

O autarca socialista lembra que a somar a estes dados estão as insolvências no Alto Minho, que aumentaram 65 por cento, e a quebra, de 30 por cento, no volume de negócios das empresas da região, em relação a período análogo do ano transato, "situação que não foi colmatada pelo fluxo turístico da época da Páscoa".

Fonte: Jornal de Notícias