SIM, SERÁ ESSE O CAMINHO…!

A classe política Portuguesa ficou muito incomodada com as recentes declarações da Srª Merkel, quando esta defendeu uma uniformização dos dias de férias e da idade da reforma em todo espaço da “zona euro”, dizendo que, quem tem a mesma moeda, tem de conviver com regras idênticas.

Não percebo qual o espanto desta gente. Quando Portugal aderiu à CEE/CE/EU e posteriormente à “zona euro”, praticamente todos bateram palmas. É como num casamento, no dia é tudo festa, o problema é depois o casal entender-se e conviver, dia após dia.

A festa do “casamento” de Portugal com a Europa já terminou. Agora chegou o tempo de pagar a fatura. É que neste “casamento” e todos já o perceberam, não pode haver “divórcio”, sob pena do País se afundar definitivamente.

O único caminho a seguir é a criação de uma federação de estados europeus (os Estados Unidos da Europa), até porque este, na minha humilde opinião, já é um caminho sem volta possível. Ninguém terá coragem de fazer frente a esse caminho ou a propor/exigir a saída de Portugal “deste casamento”!

Fernando Ruas…opina!

Não deixa de ter a sua piada! Agora que Sócrates e o PS, mais uma vez, meteram a regionalização do País na gaveta e que Passos Coelho, vem com a histeria de criar uma “região-piloto” (ora, o que são os Açores e a Madeira!) e outros líderes (tristes líderes) do PSD virem dizer que não é o tempo certo de falar nisso (sempre foi assim), agora é que o Presidente da ANMP – Associação Nacional de Municípios Portugueses, Fernando Ruas, vem dizer que é a favor da regionalização. Por favor caro Presidente da ANMP, não diga, exija, não permita que andem para aí a régua e esquadro, a mexer nos municípios e nas freguesias e não imponham agora as autonomias regionais. Sim, as AUTONOMIAS REGIONAIS. O que são os Açores e a Madeira?

José Henriques Soares
www.forumdasregioes.blogspot.com e forumdasregioes@gmail.com

Não há pão para doidos

A campanha eleitoral ainda não começou e os indígenas já andam a ser bombardeados pelos partidos com notáveis propostas, bonitas promessas e extraordinárias ideias para o futuro.

Até parece que não andaram por cá uns burocratas europeus a tratar da vidinha da Pátria para os próximos anos.

Até parece que o acordo com a troika é coisa do passado e que agora são os queridos políticos que vão decidir as reformas na educação, na saúde, na economia, nas finanças, na justiça e por aí adiante. É evidente que neste quadro de indigência nacional o espectáculo é verdadeiramente hilariante. Há quem proponha o aumento do IVA da cerveja de manhã, do vinho à hora do almoço, da coca--cola mais pela tarde e da electricidade quando o Sol desaparece no horizonte.

Há quem admita que um professor de Setúbal pode ir para as Finanças do Porto, um jardineiro de Bragança para o hospital do Algarve e um médico do Minho para o registo civil da Guarda. Mas felizmente que os credores e os que vão emprestar 78 mil milhões de euros já sabem do que a casa gasta e avisaram, ontem, mais uma vez, que depois das eleições vai tudo andar a toque de caixa sem direito a devaneios. Isto é, não há pão para doidos.

Por:António Ribeiro Ferreira, Jornalista

Comunicado de Imprensa

O Fórum das Regiões entende dever dar a conhecer mais esta prática centralista e que demonstra que Carlos Lage, presidente da CCDR-N, não é mais do que um "funcionário" obediente do poder instalado em Lisboa!

Hoje, dia 16 de Maio, pelas 15 horas, um grupo de candidatos do Movimento Partido do Norte, que integram como independentes as listas do Partido Democrático do Atlântico, manifestou-se junto à CCDR-N no Porto e reclamou contra uma reunião convocada por aquele organismo público, à porta fechada e com laivos de secretismo, com os cabeças-de-lista às próximas eleições dos oito distritos do Norte dos cinco partidos que tiveram assento parlamentar na anterior legislatura.

A reunião destinou-se a dar informações aos candidatos dos 5 partidos do sistema, pretendo assim ajudar as suas campanhas, evitando que os outros partidos a elas tenham acesso.

Trata-se de uma selecção inqualificável por parte dum órgão de Estado que está obrigado por lei à mais rigorosa neutralidade. Além de ser uma discriminação ilegal, é também a demonstração da podridão a que chegou a cultura democrática em Portugal, nomeadamente no Norte.

Não será por acaso certamente que a CCDR-N que, sem regionalização, é um órgão inútil e mero serventuário do poder central, premeia assim os seus candidatos a deputados com a garantia de que continuarão na Assembleia da República a fazerem pelo Norte o que têm feito até hoje: absolutamente nada.

O PDA vai apresentar queixa junto à Comissão Nacional de Eleições e pondera apresentação de uma queixa-crime contra o presidente da CCDR-N.

Porto, 16 de Maio de 2011

Pela Direcção de Campanha do PDA

"Não pagamento das portagens na A28 e fim do medo na Região"

Finalmente que aparece alguém, candidato a deputado, que diz aquilo que tem que ser dito sem receios e sem a "disciplina partidária por trás". O Fórum das Regiões congratula-se com o facto e espera que os membros do Movimento Partido do Norte, que concorrem nas listas do PDA, não percam ...o NORTE!

José Ferraz Alves, candidato pelo PDA - Partido Democrático do Atlântico por Viana do Castelo, é claro quanto à exigência de suspensão imediata do pagamento que está a ser cobrado nas ex-scuts entre Viana do Castelo e Aveiro, cuja cobrança considera "assumir graus de insulto às pessoas da Região Norte por em de 15 de Abril não ter sido aplicado o pagamento a todo o território nacional". "É simples, não existem na Região alternativas de circulação aceitáveis não pagas e o Norte não pode ser a única excepção do país".

Em 15 de Abril, continuou Ferraz Alves, "o Movimento Partido do Norte, que integra as listas do PDA, foi a única associação política que se insurgiu quanto a esta discriminação do Norte, com presença no Governo Civil do Porto e cartas dirigidas também Srs. Governadores Civis de Aveiro e de Viana do Castelo", lamentando não ter a comunicação social do Norte, nomeadamente importantes órgãos com responsabilidades, como o Jornal de Notícias, que se situa a cerca de 100 metros do Governo Civil do Porto, sequer escrito uma linha sobre esta acção cívica. "De que têm medo? O que se passa com este Norte, que dá tiros nos próprios pés, que não se defende?" pergunta.

"Foi precisamente esta falta de interesse dos deputados eleitos pela Região quanto às dificuldades do Norte que nos levou ao nosso grito do IPIRANGA e de nos assumirmos como candidatos à Assembleia da República nas listas do PDA", referiu Ferraz Alves. "Ainda ontem, estivemos presentes na porta da CCDR-N, por esta ter convocado candidatos dos Partidos que tinham representação no Parlamento extinto para um briefing sobre o Norte, quebrando o dever de imparcialidade de um Órgão Público e sobretudo mostrando a todos nós que esses candidatos não conhecem o Norte". Aumentou o tom: "quantas pessoas sabem disto, que órgãos de comunicação social o transmitiram? De que é que têm medo, de colocarem em causa carreirismos individuais decididos por Lisboa, enquanto o desemprego entre os nossos jovens cresce todos os dias e vê-mo-los partir para outros países?"

Terminou referindo, "agora têm um partido de pessoas da Região, pelo que a responsabilidade de os eleger passa para quem vota no Norte. Um só deputado, como a história já demonstrou, pode fazer toda a diferença".

Viana do Castelo, 17 de Maio de 2011

José Ferraz Alves

Cabeça-de-lista pelo Distrito de Viana do Castelo

934064311 - ze.ferraz.alves@gmail.com

Como desbaratar o dinheiro público!

O município de Paredes explica!

O show room da famosa "cidade inteligente" continua, desta feita em Aguiar de Sousa, tal como noticiado por vários órgãos de comunicação social, locais. De um "acordo de cavalheiros" feito entre duas empresas privadas já firmado a algum tempo, a Câmara de Paredes fez mais uma encenação mediática para desviar atenções do que é importante.

E importante neste caso é que o FdR veria como meritório, era que Celso Ferreira assinasse com a Veólia, no mesmo local, um acordo, para que mais rápidamente as populações daquela zona do concelho tivessem acesso à rede pública de água e saneamento básico, isso sim, era meritório,

Mas mais grave, foi a informação que recentemente chegou ao conhecimenmto do FdR. Segundo ela, desde há cerca de 2 meses a esta parte, as viaturas da Câmara Municipal tem sido abastecidas em combustível em 2 bombas de abastecimento público da cidade de Paredes. Até aqui nada de novo. O problema é que, desde sempre, a CMP adquiria o combustível à Petrogal e pagava a preço de revenda e agora paga ao preço que todos nós pagamos. Ou seja, em vez de pagar a pouco mais de 1 euro/litro, paga a 1,35...! Multiplicando isto pelo nº de litros e pelo nº de viaturas???

Esta sim, é uma boa medida para gerir o dinheiro público mesmo á imagem de quem a pratica. Não é?