O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Como desbaratar o dinheiro público!

O município de Paredes explica!

O show room da famosa "cidade inteligente" continua, desta feita em Aguiar de Sousa, tal como noticiado por vários órgãos de comunicação social, locais. De um "acordo de cavalheiros" feito entre duas empresas privadas já firmado a algum tempo, a Câmara de Paredes fez mais uma encenação mediática para desviar atenções do que é importante.
E importante neste caso é que o FdR veria como meritório, era que Celso Ferreira assinasse com a Veólia, no mesmo local, um acordo, para que mais rápidamente as populações daquela zona do concelho tivessem acesso à rede pública de água e saneamento básico, isso sim, era meritório,
Mas mais grave, foi a informação que recentemente chegou ao conhecimenmto do FdR. Segundo ela, desde há cerca de 2 meses a esta parte, as viaturas da Câmara Municipal tem sido abastecidas em combustível em 2 bombas de abastecimento público da cidade de Paredes. Até aqui nada de novo. O problema é que, desde sempre, a CMP adquiria o combustível à Petrogal e pagava a preço de revenda e agora paga ao preço que todos nós pagamos. Ou seja, em vez de pagar a pouco mais de 1 euro/litro, paga a 1,35...! Multiplicando isto pelo nº de litros e pelo nº de viaturas???
Esta sim, é uma boa medida para gerir o dinheiro público mesmo á imagem de quem a pratica. Não é?

2 comentários:

  1. Nada de admirar. Para quem pegou na Câmara Municipal com 10M de euros de dívida e, hoje, já ultrapassou os 100M!!! Qual é o espanto?

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  2. Estou em crer que o caráter de “show-room” dos concelho de Paredes e Paços de Ferreira, tende a desvanecer-se, quer por via da crise, quer - sobretudo - pela ausência, nas últimas décadas, de políticas que tendessem a salvaguardar e a proteger a monofuncionalidade inerente à especificidade local da industria e comércio do móvel, principal foco de desenvolvimento económico de ambos os concelhos.

    Diga-se em abono da verdade, que sob este aspecto Paredes teve um papel bem mais positivo do que o seu "vizinho" Paços de Ferreira.

    O Município de Paredes, ao fazer em devido tempo um conjunto de zonas industriais, não só salvaguardou o meio ambiente como abriu portas e permitiu a localização de um conjunto de empresas no concelho, que de outra forma teriam demandado outros locais.

    Já a Edilidade de Paços de Ferreira, embevecida pelo estatuto de “capital do móvel”, pouco fez para salvaguardar a industria e comércio do móvel. Ficou-se pela vaidade. O pensamento de então traduzia-se na ideia de que “ o empreendedor tem sempre razão e o papel da Câmara é apoiá-lo sempre”, “ a um investidor do móvel, a Edilidade só diz que não, caso seja absolutamente impossível dizer que sim” e “ não vamos criar zonas industriais, não vamos fazer planos urbanísticos, porque isso custa dinheiro e tirará ao investidor o direito de vir a fazer a sua fábrica onde e como lhe apetecer”.

    O papel da Câmara Municipal, face á industria e comércio do móvel, traduziu-se, por muito tempo, no receber os investidores, no dar palmadinhas nas costas e, claro, no dizer a tudo que sim, por mais ridículo e estapafúrdio que fosse o pedido.

    Aqui está o resultado. Está à vista de todos.

    No que se refere à “cidade inteligente”, receio que ao invés de show-room, seja show-off. Em breve veremos.

    No entanto e porque não quero ser profeta da desgraça, faço votos para que a “cidade inteligente” se torne, de facto, num show-room do que de melhor se vier a fazer em Portugal em termos de tecnologia, porque de show-off(s) estamos todos fartos.

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