O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

PSD E PASSOS COELHO VS REGIONALIZAÇÃO

Passos Coelho mostrou e demonstrou no Algarve, qual a forma mais simples de adiar o processo de regionalização, ou seja, aquela que é a possivel solução para este País à beira da falência económica e social.
Num encontro com autarcas algarvios, quando diz que a regionalização do País poderia abalar a confiança dos mercados internacionais e quando continua a defender a região-piloto, demonstra que a sua pretensão é adiar esta reforma fundamental sinedie. Vale a pena lembrar o actual líder social-democrata, que é por imposição do FMI e da UE, que a Grécia está em plena fase de instauração da regionalização naquele País, ou seja, a Grécia aproveita a crise para fazer esta reorganização do Estado e deixar de ser um dos ultimos Países centralistas da UE, passando este testemunho ao nosso País.
Por isso, parece-nos que, ou Passos Coelho não estará devidamente informado e desconhece a realidade, ou então não quer mesmo a regionalização para Portugal e então empurra o problema para a frente. Nada que o nosso País não esteja habituado na prática dos "nossos" políticos.
O Fórum das Regiões deseja a todos vós um santo Natal e um próspero Ano de 2011.
José Henriques Soares

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A (I)MORALIDADE ABSURDA!

Quem é o primeiro a atirar a pedra a Carlos César, Presidente do Governo Regional da Madeira?

A decisão de Carlos César, Presidente do Governo Regional dos Açores, de compensar os seus funcionários com salário ilíquido mensal entre 1500 e 2000 euros/mês, é criticável, não é justa e não tem equidade, olhando ao todo Nacional.
Eu também partilho desta visão, trata-se, de facto, de uma decisão criticável. Mas é-o, por mim e por outros que sintam essa diferença de tratamento, numa visão do princípio da solidariedade. Mas já não percebo essa crítica, vindo de “outros lados”.
Que moral tem o PS para criticar esta medida? Que moral tem o líder da bancada parlamentar do PSD, caro deputado Miguel Macedo, de criticar esta decisão? Que direito lhe assiste para se permitir a isto?
Meu caro Miguel Macedo, então não estamos a falar do mesmo partido e do mesmo líder que recentemente “papagueavam” por aí, que deviam ser suspensas de imediato todas as grandes obras e todas as PPP (parcerias público-privadas)? E quando a oposição apresenta um projecto-lei que procura dar consequência a esta intenção, o que faz o PSD? Abstém-se, ajudando o PS a chumbar a citada proposta. Porquê?
Por outro lado, na sequência da venda da sua participação na VIVO, a PT obteve mais-valias deste negócio, tal como se fosse outro contribuinte qualquer, logo estes lucros deviam ser tributados. Mas não! A Lei que recentemente foi publicada e obriga de facto a que elas sejam tributadas (e que só existe por força da crise que atravessamos), só tem efeitos a partir de Janeiro. Ora, para fugir a esta tributação, a PT (tal como outras empresas) anteciparam a distribuição de dividendos (lucros) para este mês de Dezembro, sendo que a isto se chama fuga aos impostos! Face a esta “manobra” um partido da oposição apresentou na Assembleia da República, um outro projecto-lei que visava tributar no imediato estas mais-valias, permitindo que estas empresas contribuíssem também para o esforço nacional de combate à crise. E o que fez o PSD? Absteve-se! Assim e mais uma vez, ajudou o PS a chumbar a proposta, fazendo funcionar o dito bloco-central.
Com este tipo de comportamentos parlamentares, que moral tem o PS e/ou o PSD para criticar Carlos César?
Tenham politicamente vergonha.

Desalinhamentos…!
No editorial da edição anterior do jornal Verdadeiro Olhar, o seu director Francisco Coelho da Rocha referiu-se ao “fenómeno Nobre” admitindo não ser um admirador deste candidato presidencial. É justo e democraticamente aceitável esta posição, contra isso, nada feito. Outra coisa é acusar os apoiantes de Nobre de apenas quererem afrontar “outros políticos”! Caro director, “outros” não, porque Fernando Nobre aparece aqui como um cidadão e candidato, não como político e candidato. Mas porquê, os apoiantes de Cavaco ou Alegre não querem afrontar outros políticos? E já agora, o status quo actual do País, quão miserável é a sua situação económica, financeira, social, etc, não é da responsabilidade dos políticos que nos governam em suposta democracia há 36anos? Não é da responsabilidade de políticos como Soares, Cavaco, Guterres, Barroso, Sócrates, Alegre, etc? Ou é dos cidadãos? Ou só dos cidadãos?
Já agora, quanto à sede de Lisboa e como correcção, o meu caro amigo e director não passou em frente à sede de campanha do candidato que está abandonada, foi mesmo em frente à ex-sede de campanha, já que a candidatura há cerca de 1 mês e meio mudou de Sede Nacional. E esta não está abandonada, nem com cartas por baixo da porta. Não lhe vou dizer onde é de facto a Sede Nacional do candidato FERNANDO NOBRE, se quiser, vai ter de descobrir. Vale a pena andarmos informados, para poder informar e comentar com verdade.

José Henriques Soares
jhenriques1964@gmail.com

Bloco de Notas com José Henriques Soares RTV (Regiões TV)