Ora aí está aquilo que o Fórum das Regiões receava, quando no passado e em tempo oportuno, criticou a opção por centralizar as crianças em grandes centros escolares, onde interagem crianças de idades muito díspares e com parcos recursos humanos para controlar as dinãmicas deste tipo de equipamentos. Quando no passado, em Paredes, criticamos a opção por "guetizar e massificar" enfiando as crianças em grandes centros escolares, tinhamos as nossas razões, até porque estudos internacionais demonstraram já a ineficiência e o prejuízo social deste modelo, para além de todos os problemas de segurança e não só, associados:
"Uma menina de seis anos foi abusada por um rapaz de 14, na sexta-feira, no recreio da Escola EB 1,2 de Vila Praia de Âncora ... Os gritos da criança alertaram outros alunos, que chamaram funcionários, que, por sua vez, travaram os abusos do jovem. A Polícia Judiciária de Braga foi chamada de imediato ao local, no entanto, como o abusador é menor de idade, o que leva a que não possa ser responsabilizado criminalmente, foi libertado sem sequer ser ouvido. O caso seguirá agora para o Tribunal de Família e Menores, que poderá determinar uma medida tutelar educativa ... As funcionárias da escola explicaram às autoridades que o menor disse não ter intenção de violar a menina e admitiram que aquele parecia não ter plena consciência de que estava a cometer um crime ... O jovem abusador frequenta o 8º ano na Escola de Vila Praia de Âncora que tem alunos do 1º e do 2º ciclo. Os populares da freguesia criticam o facto de o estabelecimento acolher crianças de idades tão diferentes, o que proporciona que este tipo de acontecimentos ocorra com maior facilidade. Para o Presidente da Associação de Pais desta escola, "...este é o reflexo do erro que foi criar grandes aglomerações de alunos num mesmo espaço e com idades tão diferenciadas...".
Por:Ana Isabel Fonseca/ /Tânia laranjo, Correio da Manhã"
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