O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Empresas públicas gastaram 15,9 milhões de euros em auditoria interna


Sector Público - Tribunal de Contas alerta para conflitos de interesse dos auditores.
As empresas públicas gastaram, em 2008, 15,9 milhões de euros com a função de auditoria interna. Segundo um relatório do Tribunal de Contas (TC), “o custo médio anual de cada departamento de auditoria interna era cerca de 933,1 mil euros e de um auditor interno 79,7 mil euros, equivalente a 5,7 mil euros por mês”.
O TC adianta que, as 20 empresas que foram auditadas em geral não “seguem as melhores práticas e exigências profissionais internacionais, não obstante o enfoque e reforço dado à função de AI [auditoria interna] por via legislativa, em matéria de bom governo, na medida em que contribui para o cumprimento dos princípios de boa governação e fortalece a estrutura de controlo interno e gestão do risco”.
O TC diz ainda que para as empresas estatais, no geral, não “existe prioridade no uso da auditoria interna para a melhoria dos processos de gestão, limitando-a a simples fiscalizador do controlo interno e não cumprindo grande parte das melhores práticas internacionais”. O TC alerta ainda para o facto dos auditores poderem ter conflitos de interesses.
“29 (15%) daqueles auditores internos tinham exercido anteriormente cargos de chefia, uma prática comummente utilizada nas empresas estatais, já comprovada em anteriores auditorias de gestão realizadas pelo TC. Trata-se de uma situação que potencia uma situação de risco para a independência das operações das unidades de auditoria interna”.
O TC diz ainda que as actividades dos auditores não estão devidamente especificadas e que, das empresas inquiridas “em mais de metade foi referido que a AI [auditoria interna] ainda não prestava o apoio desejável na prevenção e detecção da fraude”.

19 Abril 2011
Alexandra Noronha - anoronha@negocios.pt

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