O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Nobel da Economia quer ver o BCE a comprar mais dívida italiana

Paul Krugman diz que o preço da desagregação do euro é demasiado elevado


O norte-americano Nobel da Economia Paul Krugman aconselha os europeus a porem a trabalhar a máquina de imprimir dinheiro do Banco Central Europeu (BCE) para comprar a dívida italiana que for necessária para enfrentar a crise.

"Eventualmente o BCE vai olhar para cima e dizer: esqueçamos todas as regras, temos de comprar dívida", declarou Krugman em entrevista publicada esta sexta-feira pelo diário económico alemão 'Handelsblatt' ao alertar que o preço da desagregação da zona euro seria demasiado elevado.

Para Krugman, é inevitável que o BCE acabe por comprar "tanta dívida quanto seja necessária" para enfrentar a crise e garante que os perigos inflaccionistas são absolutamente controláveis.

"Estamos a enfrentar o ano da hiperinflação alemã de 1923", disse o Nobel da Economia, ao considerar que "em situações extremas há que romper com as regras" mesmo que com isso se vá contra o tratado de Maastricht.

Krugman considera que os países da zona euro e o BCE estão inevitavelmente condenados a impedir a pior opção possível que seria a saída de Itália da zona euro e um assalto em massa dos italianos aos bancos.

O Nobel da Economia alerta que essa situação iria contagiar imediatamente a Espanha e depois a França com a consequência de que o "euro acabaria por se transformar num marco alemão ampliado".

Jornal de Negócios

1 comentário:

  1. Ups, Krugman e Roubini em sintonia quanto à crise europeia. Ora cá está o k eu tenho dito, o busilis da questão está no BCE!
    Só os políticos é k não (querem) veem isso.

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