Não à nada a fazer. A Câmara Municipal de Paredes continua a sua saga de perseguição aos mais fracos e aos mais desfavorecidos e ao invés, continua muito atenta aos “esquemas” de controlo do poder e de benefício daqueles que por si só, já são os beneficiados. Não há semana que não tenhamos conhecimento de uma ou outra decisão que vá neste sentido.
O pagamento do subsídio de natal aos funcionários da autarquia...
Há mais de 20 anos que conheço o funcionamento desta Câmara Municipal e, nesta matéria, desde sempre o 13º mês foi pago aos colaboradores autárquicos a meados do mês de Novembro, aí pelos dias 11, 12, 13, etc, conforme calhe 6ª feira.
Ora, foi preciso termos um gestor autárquico desta “qualidade” para que o município tivesse que adiar o pagamento desta sua obrigação, evidentemente porque naquela data não haveria dinheiro para tal. Certamente que ninguém acredita na explicação que o autarca terá dado aos colaboradores da autarquia e na sessão de Câmara, onde foi interpelado pela oposição, que terá sido aconselhado a fazê-lo por uma qualquer funcionária, ou que a culpa é do governo e/ou da CGA. Só mesmo esta oposição, para acreditar em tal! A razão foi que, tal como é do conhecimento de todos os funcionários, não haveria dinheiro para tal, à data.
A questão dos vendedores ambulantes…
Tal como disse em relação ao despacho de exclusividade dos funcionários municipais, volto agora a dizer o mesmo. O Presidente da Câmara, conhece desde há pelo menos 13 anos, que existem alguns vendedores ambulantes espalhados pelo concelho, que procuram ganhar a vida e sustentar a família, uma vida difícil, vendendo uns cachorros e umas sandes em roulottes.
Desde sempre, a Câmara Municipal foi sendo solidária com eles e concedia-lhes licenças precárias de ocupação do espaço público, para que fossem levando a vida.
Ora, tal como disse anteriormente, quando há 5 anos este assumiu a Presidência da autarquia, não foi então que delineou o seu pensamento e decisão sobre isto. É exactamente no momento de maior crise, em que o governo castiga os cidadãos, que o autarca vem de carrinho, qual Aimar do futebol e corta as pernas ao cidadão, proibindo-os de exercerem aquela actividade e deixando-os sem alternativa.
Que os vendedores ambulantes do nosso concelho agradeçam ao Presidente da Câmara, por mais esta (ina)habilidade de decisão.
Ouve-se por aí…
Quando há 5 anos o Presidente da Câmara Municipal de Paredes assumiu o poder, gritava aos 7 ventos que a câmara estava na falência e que o anterior autarca, Granja da Fonseca, teria deixado uma dívida enormíssima (segundo este seriam mais de 10 milhões de euros). Falava-se então de uma dívida de 5 ou 6 milhões de euros (em 12 anos de gestão), valores aproximados, tal como veio a ser provado pela auditoria pedida então.
Ouve-se por aí, que no final deste ano, a dívida do município de Paredes estará já acima dos 60 milhões euros, ou seja, em cinco anos, este executivo criou um “buraco” de mais de 50 milhões (10 milhões/ano). A ser assim e se tudo correr de feição ao autarca, em mais 7 anos de gestão, serão mais 70 milhões, o que em tese levará a que no final dos seus 3 mandatos (se chegar lá) teremos um total de 130 milhões de euros de dívida!
Moral deste triste cenário e por muito que me custe, “…volta Granja, que estás perdoado.”.
José Henriques Soares
www.forumdasregioes.blogspot.com e forumdasregioes@gmail.com
O pagamento do subsídio de natal aos funcionários da autarquia...
Há mais de 20 anos que conheço o funcionamento desta Câmara Municipal e, nesta matéria, desde sempre o 13º mês foi pago aos colaboradores autárquicos a meados do mês de Novembro, aí pelos dias 11, 12, 13, etc, conforme calhe 6ª feira.
Ora, foi preciso termos um gestor autárquico desta “qualidade” para que o município tivesse que adiar o pagamento desta sua obrigação, evidentemente porque naquela data não haveria dinheiro para tal. Certamente que ninguém acredita na explicação que o autarca terá dado aos colaboradores da autarquia e na sessão de Câmara, onde foi interpelado pela oposição, que terá sido aconselhado a fazê-lo por uma qualquer funcionária, ou que a culpa é do governo e/ou da CGA. Só mesmo esta oposição, para acreditar em tal! A razão foi que, tal como é do conhecimento de todos os funcionários, não haveria dinheiro para tal, à data.
A questão dos vendedores ambulantes…
Tal como disse em relação ao despacho de exclusividade dos funcionários municipais, volto agora a dizer o mesmo. O Presidente da Câmara, conhece desde há pelo menos 13 anos, que existem alguns vendedores ambulantes espalhados pelo concelho, que procuram ganhar a vida e sustentar a família, uma vida difícil, vendendo uns cachorros e umas sandes em roulottes.
Desde sempre, a Câmara Municipal foi sendo solidária com eles e concedia-lhes licenças precárias de ocupação do espaço público, para que fossem levando a vida.
Ora, tal como disse anteriormente, quando há 5 anos este assumiu a Presidência da autarquia, não foi então que delineou o seu pensamento e decisão sobre isto. É exactamente no momento de maior crise, em que o governo castiga os cidadãos, que o autarca vem de carrinho, qual Aimar do futebol e corta as pernas ao cidadão, proibindo-os de exercerem aquela actividade e deixando-os sem alternativa.
Que os vendedores ambulantes do nosso concelho agradeçam ao Presidente da Câmara, por mais esta (ina)habilidade de decisão.
Ouve-se por aí…
Quando há 5 anos o Presidente da Câmara Municipal de Paredes assumiu o poder, gritava aos 7 ventos que a câmara estava na falência e que o anterior autarca, Granja da Fonseca, teria deixado uma dívida enormíssima (segundo este seriam mais de 10 milhões de euros). Falava-se então de uma dívida de 5 ou 6 milhões de euros (em 12 anos de gestão), valores aproximados, tal como veio a ser provado pela auditoria pedida então.
Ouve-se por aí, que no final deste ano, a dívida do município de Paredes estará já acima dos 60 milhões euros, ou seja, em cinco anos, este executivo criou um “buraco” de mais de 50 milhões (10 milhões/ano). A ser assim e se tudo correr de feição ao autarca, em mais 7 anos de gestão, serão mais 70 milhões, o que em tese levará a que no final dos seus 3 mandatos (se chegar lá) teremos um total de 130 milhões de euros de dívida!
Moral deste triste cenário e por muito que me custe, “…volta Granja, que estás perdoado.”.
José Henriques Soares
www.forumdasregioes.blogspot.com e forumdasregioes@gmail.com
A problemática colocação de um mastro
ResponderEliminarPara efeitos de enfeitar a avenida
Com balões dependurados, papelinhos coloridos
Trouxe o insólito sarilho à autarquia
É que esta edilidade
Agiu em conformidade
Com o gosto colossal de dois ou três
E anunciou com muito orgulho
Muita pompa e barulho
Que o maior mastro do mundo é Português
E anunciou com muito orgulho
Muita pompa e barulho
Que o maior mastro do mundo é Português
Os olhares que se pasmavam na escalada
Não alcançavam nem o meio, nem o fim
Para muitos aquele mastro é má contenção de gastos
Para outros, ele está muito bem assim
O fascínio é humano
E o que é grande em tamanho
Glorifica sempre muito quem o fez
Isto exalta uma nação
E há que dizê-lo com razão
Que o maior mastro do mundo é Português
Isto exalta uma nação
E há que dizê-lo com razão
Que o maior mastro do mundo é Português
São Pedro perdeu as chaves
Santo António, o menino
São João foi pelos ares
E para mal dos seus azares
Não encontra o cordeirinho
Santo António anda tonto
São Pedro diz que não vê
São João caiu redondo
Caiu do céu e deu um tombo
Tropeçou não sabe em quê
Inquieta a multidão na avenida
Assobia por tanto ter de esperar
Mas nem bairros, nem bairristas, nem as tais marchas previstas
O expectante espectador viu desfilar
Quem se entende com altares
Diz que os santos populares
Não desfilam pelas ruas desta vez
Que nos falte a tradição
Ao menos valha a emoção
Que o maior mastro do mundo é Português
Que nos falte a tradição
Ao menos valha a emoção
Que o maior mastro do mundo é Português
Recuperados os santos dos seus maus-tratos
Os responsáveis resolveram confrontar
Escorregando pelo mastro, perguntaram cá em baixo
Que país levantou alto este pilar
Para a porta do vizinho
Toda a gente varreu lixo
Quando a culpa nos aponta e envolve
E quando toca ao país
Patriota é o que diz
Que o maior mastro do mundo é Espanhol
El postito Portugués
Solo es grandito en pequenez
Pero el maior mastro del mundo es Español
São Pedro perdeu as chaves
Santo António, o menino
São João foi pelos ares
E para mal dos seus azares
Não encontra o cordeirinho
Santo António anda tonto
São Pedro diz que não vê
São João caiu redondo
Caiu do céu e deu um tombo
Tropeçou não sabe em quê
São Pedro perdeu as chaves
Santo António, o menino
São João foi pelos ares
E para mal dos seus azares
Não encontra o cordeirinho
Santo António anda tonto
São Pedro diz que não vê
São João caiu redondo
Caiu do céu e deu um tombo
Tropeçou não sabe em quê
Deolinda.
Felizmente, a economia da Edilidade paredense está de ótima saúde, isso constatei eu quando vi o automóvel em que o Sr. Presidente se faz transportar quando ao serviço da autarquia.
ResponderEliminarSó uma Câmara Municipal de contas folgadas pode dar aos seus municipes o gosto de verem o seu eleito tão soberbamente montado em tão requintado veículo.
Só um edil consciente de que os seus municipes estão folgadissimos de contas, pode presentear os seus funcionários com a proibição de auferirem outro vencimento que não o da Câmara Municipal, sujeitando-os ao regime de exclusividade. Era o que faltava, fruto da soberba e da ganância, os trabalhadores da Câmara Municipal terem de servir mais alguém que não S. Exa. e logo agora, tão soberbamente montado.
A Câmara Municipal de Paredes, orientada pela pessoa do seu Edil, dispõe de verba que lhe permitia ter pago o 13º. mês aos seus funcionários em meados de Novembro, ou em meados de qualquer mês anterior ou posterior.
ResponderEliminarNão o fez e muito bem, conforme me contou um colaborador da Câmara a quem o Sr. Presidente, abrindo-se, expôs os motivos de tão humano ato.
Contou-me ele, ser do conhecimento do Sr. Dr. Celso Ferreira, que alguns funcionários mal se apanham com o dinheiro no bolso vão logo gastá-lo, seja numa Birkin para as senhoras, seja num Patek Philippe para o pai ou para o tio, seja em sucessivas idas ao FAO para a miudagem escolher bonecada. Embargou-se-lhe a voz quando me disse, não permitir mais, que um seu colaborador da Câmara, se torne a ver na eminência de ter de brindar a entrada no novo ano, com um qualquer cuvée, porque já não lhe sobrava 13º mês para o Dom Perignon white gold, a que os seus funcionários estão habituados.
Só posso dizer, muito obrigado Sr. Presidente, que isto é de virem as lágrimas aos olhos.
Exceção feita aos vendedores de castanhas ou, na praia, aos que apregoam “ Olha a bolinha ou “Olhó o Olá fresquinho” o resto, dos vendedores ambulantes, é para acabar com tudo. Estamos no Sec. XXI com a breca! Se querem ser comerciantes, que montem as suas lojas, que tirem as suas licenças, que paguem os seus impostos, que enfeitem as suas montras, que cumpram os seus horários. A partir de certas horas da noite, quem quiser comer a bifana, ou beber uma cerveja, que o faça em casa. Quem vícios? Vão viver para Lisboa.