O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Juros mais baixos resultam do BCE e não da austeridade, diz Paul Krugman


Fórum das Regiões: Será que o Homem, que até já foi Nobel da Economia é "burro", ou burros são o Coelho e o Gaspar?

O economista e prémio Nobel Paul Krugman atribui a descida dos juros da dívida portuguesa à intervenção do Banco Central Europeu e não ao sucesso da política de austeridade em curso no país.

"Esta descida dos juros não tem nada a ver com a austeridade", sustenta Paul Krugman no seu blogue no "New York Times", atribuindo-a, antes, à intervenção do Banco Central Europeu (BCE) na compra de dívida soberana dos países em dificuldades, nomeadamente Portugal.
Neste contexto, o economista critica a Comissão Europeia - que, na segunda-feira, elogiou a determinação do Governo português em prosseguir a política de austeridade apesar do chumbo do Tribunal de Constitucional a algumas das medidas impostas - quando esta reclama para si e para a sua política os créditos desta descida dos juros das dívidas soberanas e alega que um abrandamento da austeridade levará a nova escalada.
Para Paul Krugman, esta posição da Comissão resulta do facto de a descida dos juros da dívida ser "o único resultado positivo que tem para apresentar após três anos de austeridade".
Segundo sustenta o prémio Nobel da Economia, o "risco moral" inicialmente apontado pelos defensores da austeridade relativamente à intervenção do BCE na compra de dívida soberana - por considerarem que esta "ajuda" poderia levar os países em dificuldades a "relaxarem no aperto do cinto" - acabou por se concretizar, mas relativamente aos próprios apoiantes da austeridade.
"Realmente a intervenção do BCE 'ajudou' algumas pessoas, levando-as a prosseguir as suas más políticas. Mas essas pessoas não são os governos endividados, são os próprios membros da troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e BCE), que usam o argumento da descida dos juros da dívida para alegarem que a austeridade está a resultar", afirma Krugman.
No domingo, também no seu blogue no "New York Times", Paul Krugman, que tem repetidamente criticado a estratégia europeia de resposta à crise na zona euro, instou os portugueses a "dizer não" a novas medidas de austeridade.

Fonte: Jornal de Notícias

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