O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Gestores da dívida pública ganham mais que Passos Coelho


Forum das Regiões: Ora aí está a austeridade que Passos Coelho preconiza, uns morrem à fome, outros, os ditos especialistas, auferem ordenados chorudos. Uma vergonha, para este governo e para este partido...

O Governo autorizou, esta quarta-feira, salários mensais até 10 mil euros para o presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, João Moreira Rato, e até oito mil euros para os dois vogais. Salários que são quase o dobro do que aufere o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

O primeiro-ministro tem um salário de 4892 euros, metade do que vai receber o presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, João Moreira Rato, autorizado pelo Tesouro a receber uma remuneração mensal de até 10 mil euros.
Os vogais da IGCP também terão um rendimento que supera o do primeiro-ministro e o de Cavaco Silva (6523 euros), ao serem autorizados a receber salários de 7 a oito mil euros por mês.
A autorização foi assinada há uma semana pela secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís de Albuquerque, e foi publicada em Diário da República com efeitos retroativos a 2 de setembro do ano passado.
"É autorizada a opção pelo valor correspondente à remuneração média dos últimos três anos", lê-se no despacho publicado, que atribui à vogal Cristina Casalinho uma remuneração mensal de 6998,45 euros e ao vogal António Pontes Correia 7960,49 euros.
Num outro despacho também publicado esta quarta-feira, o Governo define que as remunerações dos membros do conselho de administração do IGCP "correspondem às remunerações definidas para os conselhos de administração das empresas classificadas no Grupo A", que empregam mais que 1500 trabalhadores e um volume de negócios superior a 100 milhões de euros.
Neste diploma, o Governo justifica a autorização dada ao IGCP com a "especial complexidade técnica, exigência e responsabilidade" exigíveis ao conselho diretivo desta Agência e lembra que desde que foi criado, em 1996, estes titulares "tiveram remunerações e regalias equivalente às mais elevadas legalmente admitidas para os membros dos conselhos de administração das empresas públicas".
Em agosto do ano passado o IGCP foi transformado em empresa pública, sob a forma de entidade pública empresarial.

Fonte: Jornal de Notícias

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