O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Daniel Bessa. "Os países dividem-se em dois: quem trabalha e quem faz festas"

Fórum das Regiões: Caro economista, o problema é que temos tido os nossos governos e a maioria das autarquias a fazer festa, deixando de lado a gestão e o trabalho. Que foi feito de si quando esteve no governo?


O diretor geral da COTEC, Daniel Bessa, afirmou hoje que os "países se dividem em quem trabalha e quem produz e quem faz festas", para exemplificar a forma de trabalhar das empresas.

Perante cerca de 300 pequenas e médias empresas no Dia Galp - um evento que pretende aproximar as PME da Galp Energia para possíveis fornecedores -, Daniel Bessa frisou que "quem produz e tem o grau de organização e delegação de poderes e reponsabilidade" pode trabalhar e "quem faz festas, faz festas".

"Como se diz na canção do Pablo Alboran e da Carminho: 'esto se acaba aquí, no hay manera ni forma', ilustrou o diretor geral da Cotec, adiantando que o problema do país é "só nosso e só nós o podemos resolver".

Daniel Bessa acrescentou que "Portugal tem condições para fazer muito melhor" e disse que a "situação não podia ser mais propícia" porque existe "um estado de necessidade e de urgência".

O diretor geral da COTEC considerou "um desígnio nacional" haver um programa de substituição de importações, adiantando que a Galp, com a aproximação que está a fazer aos seus fornecedores nacionais, pode dar o seu contributo, já que muitas PME nacionais "são competitivas" relativamente às estrangeiras".

Para Daniel Bessa, é fundamental que haja contactos entre os quadros intermédios das empresas, já que as cúpulas das grandes empresas "têm mais em que pensar". Só desta forma poderá haver resultados práticos no aumento da participação das PME nacionais na internacionalização das grandes empresas, como é o caso da Galp, concluiu.

Por Agência Lusa

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