O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


segunda-feira, 19 de março de 2012

Assunção Esteves nega ter ameaçado demitir-se por causa do BPN

Fórum das Regiões: Será que alguém hoje tem dúvidas da "vergonha nacional" que é o BCP, desde a sua criação por "lacaios" do atual Presidente da República, até à forma vil como o mesmo foi "vendido", ou melhor, foi dado e ainda tivemos que meter lá mais dinheiro!!! Coitada, se esta se demitisse, que mal viria ao País?


A presidente da Assembleia da República desdramatizou, esta sexta-feira, a polémica sobre a constituição da comissão de inquérito ao Banco Português de Negócios, mas avisou que nunca será pressionável e que nunca permitirá atropelos ao regimento.

Assunção Esteves falava aos jornalistas sobre o resultado da conferência de líderes parlamentares de quinta-feira à noite, que durou três horas e meia e que foi caraterizada por um clima de elevada tensão política opondo representantes da oposição e da maioria PSD/CDS.

A presidente da Assembleia da República negou a versão de deputados da oposição de que na reunião da conferência de lideres terá ameaçado abandonar as suas funções caso a maioria PSD/CDS forçasse esta manhã a votação do seu requerimento para a constituição de uma comissão de inquérito sobre o BPN, ultrapassando por essa via o requerimento potestativo subscrito pelas forças da oposição.

Deputados da maioria PSD/CDS também adiantaram à agência Lusa que nos meios da oposição se estará a fazer uma interpretação errada e abusiva de uma frase proferida por Assunção Esteves, rejeitando assim que se tivesse colocado o cenário da demissão.

Em declarações aos jornalistas, a presidente da Assembleia da República deixou vários avisos sobre a forma como entende o exercício das suas funções, começando por referir que "importa chamar a atenção dos deputados para a memória do contrato social e eleitoral".

"Temos um contrato com o povo e todas as nossas decisões têm de ser tomadas nessa perspetiva. É um apelo de racionalidade que me cabe fazer em todo o momento e em toda a linha no Parlamento. É uma espécie de competência não escrita do presidente da Assembleia da República. Não está no regimento, na Constituição, mas está no sentido do Parlamento e no sentido do papel do seu presidente", sustentou Assunção Esteves.

Interrogada se tem sentido pressões no exercício das suas funções, a presente da Assembleia da República deu a seguinte resposta: "Aqui, no Parlamento, há sempre pressões emocionais, outras não há".

"Mas, se houvesse outras pressões, era o mesmo. Nunca serei pressionável aqui, é um juramente que fiz a mim própria. Essa questão não existiu, porque os deputados respeitam-me muito e respeitam o meu papel, da esquerda à direita. Das coisas mais estimulantes que tenho é o carinho e o respeito dos deputados", disse.

Interrogada se aceitaria continuar presidente da Assembleia da República no caso de existir, na sua perspetiva pessoal, um atropelo regimental, Assunção Esteves respondeu que "só o povo" a pode tirar do seu lugar

Fonte: Jornal de Notícias

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