Ao fim de longos e porfiados esforços, o presidente da Autoridade da Concorrência, Manuel Sebastião, não conseguiu provar que as gasolineiras actuam em Portugal segundo uma lógica de cartel. Mas, por muito que o dr. Sebastião, diga o contrário, o cartel aí está, em todo o seu esplendor, a fixar os preços a seu bel-prazer.
Dir-se-á que o mercado da distribuição é concorrencial: várias gasolineiras, além da Galp, concorrem umas com as outras pelo País fora. Mas esta concorrência é aparente. A Galp fornece mais de metade do combustível distribuído pelos outros.
Isto confere-lhe uma posição dominante – e quem domina o mercado manda nos preços. Só Manuel Sebastião não vê.
Por:Manuel Catarino, Subdirector
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