Há hospitais a mais na Grande Lisboa. Quem o diz é a presidente executiva da Espírito Santo Saúde em declarações hoje publicadas no ‘Negócios’.
Isabel Vaz já inclui na "conta" o Hospital de Loures, que apressa a inauguração para Janeiro. Na prática, a gestora está a dizer que o aumento do número de hospitais em Lisboa desde os anos 90 não teve correspondência na procura de serviços de saúde: não há mais habitantes na região do que então. Estamos, pois, a falar de dinheiro, de privados e do Estado. O Ministério da Saúde, já aqui foi dito, está a ser dos mais expeditos no corte de despesa, o que inclui comparticipações de medicamentos ou de actos médicos e implica decisões como o aumento de taxas moderadoras. E implicará também a concentração (isto é: encerramento) de unidades hospitalares. Quais? "Curry Cabral, Pulido Valente e Maternidade Alfredo da Costa", enumera a gestora privada.
Os hospitais são como as escolas ou os tribunais: queremos sempre mais um. Mas nos últimos anos germinaram unidades, públicas e privadas, para as quais não há dinheiro. Agora, fecham.
Por:Pedro S. Guerreiro, Director do Jornal de Negócios
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