O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Governo rejeita proposta do PSD para taxar as PPP

Fórum das Regiões: Ummm... cheira-me a jogada preparada! Tu, partido, propões para ficares bem visto e eu, governo, recuso porque estamos a impor austeridade!!! Não será?


PSD quer imposto sobre as PPP para baixar o IRS. Ideia não convence dentro da maioria e do governo

A ideia do PSD de propor uma redução da sobretaxa de IRS de 3,5 para 3% substituindo a perda de receita pela criação de uma contribuição extraordinárias sobre as parcerias público- -privadas (PPP) não convence dentro da própria maioria e é contrária à estratégia que o governo tem posto em prática para baixar os custos das PPP.
Os partidos têm até dia 15 de Novembro para apresentar propostas de alteração ao Orçamento do Estado (OE) para 2014 e o PSD (com o apoio do CDS) tem várias medidas em cima da mesa quer do lado da despesa quer do lado da receita. Além de reduzir o IRS, o PSD quer alterar os patamares mínimos de corte dos salários dos funcionários públicos para 700 euros, como o i noticiou a semana passada.
Para compensar orçamentalmente estas alterações, os sociais--democratas estão a estudar diferentes possibilidades. Para reduzir o corte nos salários dos funcionários públicos - a que acresce também o aumento do patamar de corte nas pensões de sobrevivência na Caixa Geral de Aposentações -, o PSD quer ir buscar mais 42 milhões de euros "a cortes intermédios" e a "outras despesas", disse ao i o coordenador do PSD da comissão de Orçamento e Finanças Duarte Pacheco.
Já para baixar a sobretaxa de IRS, o PSD tem de ir buscar 120 milhões de euros. Para isso quer lançar uma contribuição extraordinária sobre as PPP e pondera ainda taxas sobre as telecomunicações e a grande distribuição. A ideia surge da necessidade de encontrar receitas para tapar o buraco da baixa do IRS e está a causar algum desconforto em sectores do governo.
Há um ano, o PSD e o CDS chumbaram a proposta socialista de imposto sobre as PPP para arrecadar 60 milhões de euros, com o argumento de que a negociação permitiria obter ganhos mais significativos e permanentes. Mas se estes ganhos já foram anunciados, a verdade é que ainda não foram viabilizados pela banca, com que decorrem negociações sensíveis que podem ficar comprometidas (ver texto do lado).
Mas se no passado a ameaça da taxa funcionou como pressão sobre as concessionárias, desta vez a bola está do lado da banca e do poderoso BEI.



Por Liliana Valente e Ana Suspiro, Jornal I

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