O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

António Costa defende descentralização de competências na reforma do Estado

Fórum das Regiões: Até pode ser uma opção inteligente - a descentralização de competências - mas, terá de se ter em conta que, mesmo com as competências atuais já há asneiras que chegue, o que será com novas e mais competências?

O reeleito presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, defendeu esta quinta-feira, no discurso de tomada de posse para o seu terceiro mandato, o papel central da descentralização de competências na reforma do Estado.

"A descentralização devia ser a verdadeira pedra angular de uma reforma do Estado assente na eficiência, na desburocratização, na simplificação, na modernização, na participação, transparência e proximidade dos cidadãos", afirmou António Costa.

Num mandato que terá como primeiro desafio a passagem de competências e de meios humanos da autarquia para as 24 freguesias da cidade, o autarca dirigiu-se aos trabalhadores do município para assegurar que "todo o processo se desenvolverá em permanente diálogo", numa altura de "ataque sem precedentes aos serviços públicos".

Dirigindo-se depois à administração central, António Costa afirmou que "falta agora ao Estado fazer a sua parte: descentralizar o que deve ser descentralizado. Para os municípios em geral, para o município de Lisboa em particular, para as áreas metropolitanas e regiões".

"Este tem de ser o último mandato sem termos uma verdadeira autarquia metropolitana, com competências e meios próprios e órgãos diretamente eleitos pelos cidadãos, que expressem, sem distorções artificiosas, a efetiva e legitima vontade popular", sublinhou.

Até lá, considerou, é preciso "romper o imobilismo" - pelo menos entre os municípios da Grande Lisboa -, esperando que seja possível "avançar já" na integração de competências, por exemplo na atração de investimento e de eventos internacionais, na integração dos sistemas intermunicipais, na cultura.


Fonte: JN

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