O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


sexta-feira, 22 de julho de 2011

O PSD é de fato um partido fantástico!

O Partido Social Democrata (PPD/PSD) é de fato um partido abrangente, que permite a liberdade de expressão e a crítica. Esta sempre foi a matriz do partido de Francisco Sá Carneiro. Um partido que tem nas bases o seu suporte de vida e esse suporte é o povo anónimo, que critica, que se queixa e que se manifesta quando se sente prejudicado. E por isso digo que o PSD é um partido grande (e não só, um grande partido).

Pena é que alguns dirigentes locais do PSD, deturpem aquilo que estatutariamente e disciplinarmente está definido pelo partido e não saibam distinguir o que é crítica pessoal e de decisão, ou seja, entendam que quando se diz que um autarca toma uma ou mais decisões erradas, na perspetiva de um determinado militante/cidadão, entendam isso como um “ataque” ao partido. Não, não é assim. Este é o pensamento de líderes fracos. O PSD está e estará acima disso tudo, porque os líderes passam e o partido fica.

Vem isto a propósito das próximas eleições para a distrital do PSD do Porto. Com a saída de Marco António Costa para o governo, este entendeu e bem, pedir a demissão e convocar eleições para os vários órgãos do partido.

De entre elas, teremos eleições para eleger os delegados para a Assembleia Distrital, cabendo à concelhia de Paredes eleger 71 delegados (graças ao trabalho feito pelo Núcleo Paredes Cidade).

Como é natural, todo e qualquer militante que o queira fazer e não esteja impedido disso, pode e deve ser candidato porque é da multidisciplinaridade da militância que nasce a riqueza do PSD. 

Na última reunião da concelhia do PSD, o ainda presidente deste órgão levantou a possibilidade de haver uma lista única, propondo que os vários núcleos propusessem nomes para enquadrar essa lista encabeçada pelo actual Presidente da autarquia.

O Núcleo Paredes Cidade, entendeu, em reunião convocada para este efeito e visando dar corpo a esta intenção de lista conjunta, apresentar 10 nomes, sim, só 10 nomes, porque o peso do núcleo justificaria desde logo muitos mais. Mas em nome dessa “lista única” e em nome de algum bom senso que eventualmente ainda haveria naquele órgão, o núcleo entendeu apresentar apenas 10 nomes.

Curiosamente, na reunião seguinte quando o representante do núcleo apresentou os nomes, o ainda Presidente da concelhia, disse “…não aceito este nome…” referindo-se ao nome de um dos militantes apresentados. Ora lá está o que se disse antes, como se mistura aquilo que é crítica do comportamento e da decisão pessoal, com o processo partidário. Mais uma imbecilidade política (sim porque estamos a falar da coisa política) do "presidente" e não do partido, só que infelizmente uma condiciona a outra.

Como todos perceberão, esta vontade do núcleo visava obter alguma acalmia e alguma naturalidade deste processo eleitoral. Mas assim não o quiseram e o curso democrático das coisas seguirá os seus termos com o ato eleitoral e com a decisão dos militantes.

Lamentamos que assim tenha sido.

 
Vale do Sousa, 22 de Julho

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