O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


terça-feira, 5 de julho de 2011

Exibição de bandeiras da FLAMA coincide com novas ameaças de Jardim a Lisboa

Bandeiras da Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira (FLAMA) surgiram esta manhã em vários locais do Funchal. Esta acção, que ocorre no dia em que a Madeira celebra o Dia da Região, assinalado com feriado regional, é acompanhada pela divulgação de um comunicado atribuído àquele movimento, que volta a defender a independência do arquipélago.

"Hoje, 1 de Julho de 2011, dia daquela autonomia que não merece festejos, os madeirenses despertaram com o seu arquipélago engalanado com a sua Bandeira e, passados 35 anos é uma boa altura para reflectir sobre o que a FLAMA sempre propôs e muitos aceitaram de braços abertos e outros, tiveram dúvidas", diz o comunicado enviado por e-mail à comunicação social.
"Se os comunistas num país livre podem actuar à vontade, porque é que a Flama não pode actuar à vontade?", comentou o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, questionado sobre esta iniciativa, que coincide com as suas novas ameaças ao Governo de Passos Coelho. "A partir do momento em que há casamentos gay, por que razão não pode haver pessoas que pensem a favor da independência?", alegou o também membro do Conselho de Estado, acrescentando que, pelo código penal, isso "não é proibido". "Só não podem actuar por meios violentos e ilegais em defesa da independência", frisou.
Segundo defendeu hoje Jardim, antes da cerimónia oficial de atribuição de insígnias a personalidades regionais, "o referendo [sobre a independência] é um caminho possível se o Estado português persistir na concepção de Estado Unitário e não der à Madeira, no quadro de unidade nacional, os poderes autonómicos que nós, neste momento, necessitamos". E advertiu: "Agora é preciso Lisboa tomar cuidado. Pois se continuar numa posição colonialista, obviamente que Lisboa arrisca-se ao crescimento do movimento independentista". No entanto, "nas presentes dificuldades económicas europeias e na necessidade que temos de estar na UE monetária", Jardim admite que a independência "não seria a evolução aconselhável para o povo Madeirense".

Jornal Público de 01.07.2011 -  Por Tolentino de Nóbrega

2 comentários:

  1. Pinto da Costa tem toda a razão, o NORTE precisa de um Partido forte e com uma liderança igualmente forte, à sua própria imagem, ou à imagem de Alberto João jardim. Aí outro galo cantaria lá para os lados de Lisboa!

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  2. Como disse recentemente e bem, o atual Ministro Alvaro Santos Pereira, k deem a independência à Madeira de uma vez por todas. Jardim saberá resolver o problema, certamente...!

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