O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ministério paga menos por cada utente do Norte

Para o Fórum das Regiões, esta é mais uma forma de denegrir e prejudicar a região Norte, subjugando-a ao centralismo. Agora a ministra aparece como a "salvadora" com uma transferência extraordináfia de 44milhões de euros. É visto como um favor!!!

Desde 2006 que a Região Norte é prejudicada no financiamento da Saúde. Cada utente custou, em 2010, 308 euros ao Ministério, enquanto no Centro e no Sul custaram 380 e 334 euros, respectivamente. Em 2011, Ana Jorge dá sinais de querer inverter a tendência.
Apesar do Norte abranger 37% da população do continente, o financiamento da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) está há vários anos abaixo da média nacional. Da verba total do SNS distribuída pelas ARS (Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve), a ARSN tem recebido, nos últimos anos, cerca de 34%.
O subfinanciamento tem efeitos, sobretudo, na hora de contratualizar consultas, cirurgias e internamentos com os hospitais da região. Há unidades que ficam abaixo da sua capacidade porque o "cliente" Estado não tem capacidade para comprar mais.
“Desde os últimos anos, no âmbito da contratualização, a ARSN tem de cortar na produção de serviços de saúde à sua população, apenas por limitação financeira”, referiu recenrtemente a Direção da ARSN num encontro com proofissionais de saúde.
Este ano o Orçamento inicial mantinha as desigualdades, atribuindo 34,6% do financiamento total do SNS à ARSN (2,8 mil milhões de euros), mas Ana Jorge assinou um despacho no passado dia 21 de Março, no qual reconhece os “desiquilibrios estruturais do passado” e promete uma adequação do financiamento per capita da região até 2013.
Para esse efeito, determinou um reforço na ordem dos 44 milhões de eurois para este ano, o que eleva a quota da ARSN para 35%.
O despacho de Ana Jorge surge depois de reuniões entre a ARSN e a ministra, nas quais foi abordada a questão do subfinanciamento da Região. “Demosntramos que o valor per capita é muito baixo; que há necessidades que t>êmde ser resolvidas e fizenmos ver que, apesar de tremos recebido mennos dinheiro nos últimos nãos , conseguimos administrá-lo bem”, concluiu Fernando Araújo, referindo-se aos resultados positivos de oito hospuitais EPE do Norte, em 2010, um dos argumentos usados para convencer Ana Jorge.
por|INÊS SCHRECK


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