O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


quarta-feira, 7 de julho de 2010

COMO CAVAM A “VALA COMUM” DO PAÍS!

COMO CAVAM A “VALA COMUM” DO PAÍS!
Será que chegamos à fase do “não-retorno”?Onde houver um cidadão, o Estado é obrigado a disponibilizar-lhe serviços básicos, nomeadamente de saúde e educação e de forma gratuita. Não chega que a Constituição da República o diga. É preciso respeitá-la.De há anos a esta parte, o governo deste País tem enveredado por um caminho de encerramento de serviços básicos que disponibilizava às populações, nomeadamente na área da saúde e da educação, o que tem gerado grande contestação. Começou por encerrar unidades de saúde e agora quer encerrar escolas.Será que estes governantes não percebem que o pior que podem fazer aos seus concidadãos e às terras onde estes residem, é retirar-lhes aquilo que é básico? Que encerrar uma unidade de saúde ou uma escola é tirar a “alma” da terra/região?Em nome de uma economia financeira duvidosa, desertifica-se ainda mais, muitas regiões do País. Porque, ninguém duvidará que numa terra ou região onde não existem estes serviços básicos, a tendência daqueles que por lá ainda resistem é abandoná-las e “centralizarem-se”.Esta decisão de encerrar unidades de saúde e escolas é tomada de forma leviana, no conforto dos gabinetes do centralismo lisboeta. É tomada e definida a régua e esquadro, sem ter em conta as realidades intrínsecas locais e a necessidade de diminuir as assimetrias locais e regionais, que são hoje já uma aberração nacional.A continuar este caminho, chegará o dia em que qualquer cidadão para ter acesso aos serviços de saúde ou à educação, terá que se deslocar à “Grande Lisboa” e, terá muita sorte, se não tiver que pagar portagem para lá entrar! Valha-nos alguém, mas não sabemos quem, porque já nada temos a esperar de quem governa e governou o País.Já todos perceberam a esperteza política deste governo. Quando decidem encerrar algum serviço, em algum local, avançam com algumas alternativas para o justificar e depois de encerrados os serviços, retiram as alternativas. Foi assim com o encerramento das unidades de saúde, foi assim com as SCUT`s (eram alternativas) e será assim com as escolas.Estas políticas são um claro atentado à coesão nacional e não abonam nada em favor de um País mais justo e humanista. Isto assim, é intolerável. Ao menos que se respeite a Constituição da República.Se estas medidas visam a poupança de meios financeiros, é engraçado que nem governo, nem oposição, se tenham lembrado (???...), por exemplo, de diminuir o número de deputados para, pelo menos, o mínimo que a Constituição permite, que são 180! Porquê manter o número máximo definido na Constituição, que são 230 deputados? Imaginam as pessoas quanto o estado pouparia num ano com menos 50 deputados? Porquê que esta medida não consta do PEC?Se encerram serviços básicos para poupar dinheiro, porque não pensaram na fusão de ministérios, por exemplo, passar para metade? Quanto não pouparia por ano o erário público com esta medida? Porque não consta do PEC?Das 900 escolas que o governo prevê encerrar no País e que têm menos de 21 alunos, cerca de 500 são no Norte. Lá vamos nós (O Norte) pagar mais uma factura. Fechem, encerrem, desertifiquem e, já agora, ponham “à venda” a região, pode ser que alguém compre.Fique sabendo quem governou, governa e pretende governar o País: As inundações não acontecem porque os rios transbordam, mas sim por que o País afunda.

FdR.

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