O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Multidão na rua contra o encerramento do tribunal de Alfândega da Fé

Fórum das Regiões: Um problema transversal ao grosso do interior do país, onde a prática deste governo tem sido o encerramento de serviços públicos. Será que eles não percebem que isto leva a mais desertificação? O que querem é ter em Lisboa 10 milhões de pessoas e o resto do território abandonado? Valha-nos Deus ... REGIONALIZAÇÃO, para quando?


Os alfandeguenses saíram esta manhã de segunda-feira à rua em protesto contra o anuncio do encerramento do tribunal do concelho, incluído na lista dos 54 que segundo a nova proposta do mapa judiciário deverão encerrar.

Os populares consideram que perder mais um serviço é uma machadada no concelho e mais um passo para "fechar o interior", acusaram através dos cartazes que empunhavam.

O acesso à justiça vai ser mais difícil, apesar de ainda não se saber se Alfândega da Fé vai passar a ser servido pelo Tribunal de Torre de Moncorvo ou pelo de Bragança.

"Não há transportes com horários adequados para podermos resolver os assuntos. Seremos obrigados, quem não tiver carro próprio, a recorrer ao táxi e levar as testemunhas. É um grande transtorno e um gasto de dinheiro", explicou António Silva, residente no concelho.

Berta Nunes, autarca de Alfândega da Fé, garante que está satisfeita porque alguns concelhos vão manter o tribunal ao contrario do anunciado, no entanto não se conforma com o fim do serviço da vila que lidera.

"Não faz sentido. Não percebemos quais os critérios que estão na origem da proposta. A ministra da Justiça ainda não explicou o que vai melhorar na justiça com o fim de alguns tribunais", explicou a edil.

Glória Lopes, CM

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