O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


segunda-feira, 2 de abril de 2012

PARTIDOS POLÍTICOS E O SÉC. XXI!

PARTIDOS POLÍTICOS E O SÉC. XXI!


Nos ultimos dias e meses tem estado na berra, dentro dos orgãos dos partidos políticos, a discussão de alterações estatutárias substanciais, que dessem outra dimensão e “modernidade” aos mesmos.

Em nome da verdade é importante registar que, qualquer dos atuais partidos, sejam eles do chamado “arco do poder”, ou não, funcionam como sempre funcionaram, desde há cerca de 38 anos. Perante isto vale a pena perguntar: se os partidos não evoluiram, não se regeneraram e não se souberam adaptar ao paradigma do novo século, como podem, chegados ao poder, exigir que o País e os Portugueses se modernizem, evoluam e se ajustem a este “novo mundo”?

Para quem assistiu, bem de longe ao recente congreso do PSD, percebeu que aquilo que ali foi feito, foi não mexer em nada. Eleger todos os órgãos nas diretas? Primárias para eleger os seus candidatos autárquicos e a deputados? Não. Para Passos Coelho e para o PSD, foi fundamental manter tudo na mesma.

Já o PS, na sua comissão política nacional, conseguiu enquadrar algumas destas alterações nos seus estatutos, embora com muita relutãncia e alguma oposição interna. A ver vamos o significado disto.

Passos Coelho, “o despovoador”…

Coelho indicou o caminho aos jovens portugueses: a emigração. Posteriormente veio queixar-se de que o desemprego está a custar muito aos cofres do estado. Paralelamente, encerra serviços de saúde, de educação, tribunais, etc, etc, no interior (cada vez menos) do País. Ou seja, se soubermos encontrar um caminho comum a estas políticas, ele vai desembocar certamente num inferno para o POVO. Um povo sem a sua terra, expulso administrativamente do seu território e convidado a deslocar-se para a capital ou para o estrangeiro, é um povo a quem foi retirado a sua identidade e a sua alma. Será por isso que Coelho tende a concentrar o dinheiro disponível em Lisboa, onde necessita de “prestar o serviço” à sua corte. Se D. Sancho I ficou conhecido por “o povoador”, Coelho será “o rei” conhecido por “o despovoador”!

A CGD e a economia…

A economia nacional tem-se queixado e muito. As pequenas e médias empresas fazem recorrentemente o mesmo. Não há injeção de dinheiro na economia. O estado (lei-se a CGD) não o faz. Contudo, ficamos a saber que esta instiutição pública, a CGD, vai ser uma das financiadoras do Grupo Mello, na OPA que esta lançou sobre a cimenteira CIMPOR (cerca de 700 milhões de euros). Será correto?

José Henriques Soares

jhenriques1964@gmail.com
(www.forumdasregioes.blogspot.com e forumdasregioes@gmail.com)

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