O primeiro-ministro disse que não podemos ser "piegas" a enfrentar a crise. Com o seu melhor ar de político ‘bondoso’, Passos afundou-se num infeliz paternalismo que cala mais fundo na indignação dos portugueses do que as fatias de salário e emprego que lhes está a retirar.
O primeiro-ministro pode andar todos os dias a puxar o lustro ao seu espírito de combate contra a crise. Pode gritar a ventos e marés que estará sempre na primeira linha do combate. Pode mirar-se ao espelho e perguntar-se se vê alguém melhor do que ele nesse combate. Mas não pode desprezar a inteligência e a capacidade de sofrimento dos portugueses. Que, com os políticos que temos, é gigantesca!
Por:Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto do CM
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