O rendimento disponível dos portugueses deverá cair 6% em 2012, dizem as projecções da Comissão Europeia, que apontam para 13,7% de desemprego.
A taxa real ainda será superior a todas as estimativas oficiais, porque as pessoas que fazem pequenos biscates ficam excluídas das estatísticas. A quebra da procura interna vai gerar uma onda maior de falências e de destruição de empregos.
Sem trabalho e sem dinheiro a emigração volta a ser uma opção válida. É triste, mas é melhor arriscar do que viver na pobreza. E se este país é maior do que o rectângulo europeu e os arquipélagos atlânticos deve-o à diáspora e à obra notável de milhares de portugueses do Brasil à Europa, de África a Macau, da Austrália à América.
Por:Armando Esteves Pereira, CM
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