O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Costa admite adiar investimentos devido à crise

Fórum das Regiões: Caro autarca, pelo menos algum bom senso...

António Costa admitiu, esta terça-feira, que as medidas de austeridade poderão ter efeitos na gestão da cidade de Lisboa, obrigando ao adiamento de obras previstas. Na sua intervenção, durante o debate sobre o "Estado da Cidade", na Assembleia Municipal de Lisboa, o presidente da Câmara avisou ainda que há que cortar naquilo que não seja essencial.

"Lisboa não é uma ilha que se possa isolar da mais grave crise internacional das últimas décadas. Vamos continuar a viver momentos de aperto financeiro, que nos obrigam a seleccionar cada vez melhor o que podemos fazer", alertou Costa, num debate onde esteve sob fogo cerrado da oposição, principalmente da bancada do PSD. O autarca deu exemplos quanto ao que se referia: "recalendarizar investimentos" e "cortar em tudo aquilo que não seja absolutamente essencial".

"As medidas anunciadas para os próximos dois anos, atingindo particularmente os trabalhadores da administração pública, não deixarão de ter reflexos acrescidos na nossa cidade, aquela onde existem mais funcionários públicos", disse, numa intervenção onde frisou que Lisboa "está hoje melhor do que há quatro anos", quando foi eleito nas eleições intercalares, em 2007, com a queda do executivo de Carmona Rodrigues.

Entre a obra referenciada, da qual destacou a reorganização dos serviços da CML, com "uma diminuição de 16% do pessoal dirigente" (poupança de meio milhão de euros anuais na despesa), Costa garantiu que não só o município reduziu o passivo em 100 milhões de euros nos últimos dois anos, como os pagamentos são têm hoje um prazo muito mais pequeno que nas lideranças de Santana Lopes ou Carmona Rodrigues.

"A dívida da Câmara de curto prazo a fornecedores é substancialmente inferior (de 360 milhões de euros passou para 92 milhões) e diminuímos de forma drástica os prazos de pagamento (de 334 dias para 77). Temos reduzido despesas de funcionamento, desde o número de trabalhadores do município à forte redução da frota automóvel", explicou.

Nuno Miguel Ropio
Correio da Manhã

1 comentário:

  1. Acho que era tempo do autarca de Paredes, Celso Gomes Ferreira aprender um pouco e parar com a porcaria que anda a fazer ao concelho.

    Lordelo, 26 de Outubro.

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