Passos Coelho apresentou ontem na Assembleia da República, o programa do novo governo.
Como dizia o outro, num famoso e antigo spot publictário, o "algodão não engana". É como os políticos, não enganam. Mas estes enganam os cidadãos.
O Fórum das Regiões atento ao momento político, dasafiou dois arrumadores de carros da região (nada contra estes e com todo o respeito) a integrar um governo imaginário e dizer o que fariam se fossem governantes deste País:
- Um disse "É fácil, cortava o subsídio de férias e o 13º mês, aumentava o IVA para 30% e tinhamos o problema resolvido."!
- O outro, alarmado com tamanha audácia, disse "Ó pá também não é preciso tanto, basta cortar o 13º mês e aumentar o IVA para 25% e a coisa resolve-se."!
Não foi isto que Passos Coelho fez ontem? Anunciar um imposto extraordinário de 50% no IRS do subsídio de Natal? Foi. E o que se segue é a revisão dos escalões do IVA e o aumento da taxa máxima para os 25%. Qual de nós não saberia fazer isto? Onde estão os cortes no estado obeso e no estado paralelo que Passos Coelho e Catroga se referiram e bem, num passado recente? Aplausos de pé para esta "inovação!
Desafiamos também os ditos arrumadores de carros a dizer-nos uma medida que tomariam se fossem Presidentes da Câmara de Paredes:
- Aqui, os dois foram unãnimes na medida que tomavam de imediato "pediamos um empréstimo de 5,5 milhões de euros" à banca!
Afinal não foi isto que Celso Gomes Ferreira fez na última reunião de Câmara? Continuar o processo de "afundanço" financeiro da autarquia paredense? Foi. Afinal, ele não é mais esperto que qualquer arrumador de carros.
Vale do Sousa, 1 de Julho
Mas o que o País precisava mesmo era, em vez de medidas simbólicas como esta, de verdadeiros cortes no Poder Central. Não só é preciso fundir ministérios a sério em vez de dar o fazer aparentemente, mas, principalmente, é preciso cortar radicalmente na estrutura escondida do Estado, que a sociedade praticamente desconhece.
ResponderEliminarUm país de retardados.
ResponderEliminarFoi necessário aterrar na Portela um trio de contabilistas vindos do estrangeiro, para que Portugal tivesse um programa de governo «adequado aos desafios que o país tem». No governo e na oposição ninguém foi capaz de o fazer.