O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


terça-feira, 28 de junho de 2011

O valor dos "SINAIS"!

A polémica instalou-se. São as viagens em turística, é a extinção dos governos civis, é o fato do governo só ter 11 ministros, enfim. Esta polémica reflete exatamente aquilo que se passa no nosso País, que é uma evidente resistência à mudança por parte da sociedade, ou melhor, das corporações existentes na sociedade e a falta de “sinais” vindos de cima, vindos dos responsáveis.
Não me preocupa nada o fato de os nossos governantes viajarem de borla na TAP, porque pagando ou não a viajem, seria sempre o erário público a fazê-lo. O que a mim me satisfaz, enquanto cidadão, é o sinal e o exemplo que Passos Coelho deu, esperando que todos os outro o sigam. E quando me refiro a todos os outros, refiro-me naturalmente a todos aqueles que desempenham funções públicas, incluindo autarcas. Não me parece nada oportuno, que com estes sinais, o autarca de Paredes continue a ir jogar golfe ali para os lados de Santo Tirso, na viatura da Câmara e com motorista.
Quanto à extinção dos Governos Civis, a medida só me merece aplausos, desde que a mesma seja consumada rapidamente com as transferências das suas competências para as CCDR`s e para as Câmaras Municipais. Lamento é que não aproveitemos a oportunidade para, de uma vez por todas, promovermos a criação das autonomias regionais no continente, de forma a aproximar o poder dos cidadãos.
Outra questão que se levantou, tem a ver com o fato do governo só ter 11 ministros. Passos Coelho está a cumprir com aquilo que prometeu, que é ter um governo pequeno e ágil, esperando para ver o que se vai passar com as secretarias de estado. É uma decisão que me parece oportuna e que devia ser aplicada a todos os conselhos de administração de empresas públicas e nas próprias Câmaras Municipais. Pergunto, o que justifica que a Câmara Municipal de Paredes tenha 6 vereadores em funções? Julgo que 3 ou 4, no máximo, chegavam muito bem para gerir os destinos do município.
Entendo é que estes “sinais” e exemplos deviam percorrer toda a estrutura hierárquica do estado, de cima a baixo, chegando mesmo às freguesias.
Ao contrário do que ouvi dizer a alguns “opinadores”, não acho que seja necessário ao governo ter muitos ministros, ganharem milhões ou viajarem em 1ª classe, para que governem bem.
Não basta “ser”, é preciso “querer”!

José Henriques Soares

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