O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


terça-feira, 12 de abril de 2011

Governo trava TGV e nova ponte e introduz portagens nas Scut

No entendimento do Fórum das Regiões esta obra já tinha caído há muito e os representantes da UE e do FMI encarregar-se-iam de a arrumar. Mas o governo gosta de "momentos" e, após meses e anos a dizer que a mesma avançaria (ver declarações de Sócrates e Mendonça), agora vem dizer que não. Que remédio, aqueles é que mandam!

Um dos projectos mais defendidos pelo actual Governo vai ficar na gaveta. O Executivo optou por não avançar com o segundo concurso do troço de alta velocidade entre Lisboa e Poceirão, noticia o "Diário Económico".
Já o diário "i" escreve que "as portagens nas auto-estradas do Norte Interior, Beiras e Algarve vão mesmo avançar". Esta medida "vai fazer parte do programa que a Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu vão negociar com o Governo no quadro da ajuda externa", noticia o "i".
Na passada quarta-feira, o Centro Jurídico da Presidência do Conselho de Ministros pronunciou-se pela inconstitucionalidade da aprovação por um Governo de gestão de um decreto-lei destinado a introduzir portagens nas SCUT do Algarve, Beira Interior, Beiras Litoral e Alta e Interior Norte.
O início da cobrança de portagens nas Scut do Algarve, da Beira Interior, das Beiras Litoral e Alta e do Interior Norte, estava prevista para dia 15 de Abril.
TGV e nova travessia sobre o Tejo na gaveta
O "Diário Económico" noticia na sua edição de hoje, que o Governo de José Sócrates "decidiu não avançar com o segundo troço da linha de TGV entre Lisboa e Madrid, mesmo arriscando o pagamento de indemnizações de mais de uma centena de milhões de euros aos consórcios privados que se candidataram ao primeiro concurso – FCC e Mota-Engil".
O mesmo jornal refere que "quer o Ministério das Finanças, quer o Ministério das Obras Públicas, mobilizaram as suas equipas de juristas para tentar encontrar uma justificação legal para o Estado não ter de pagar as indemnizações que os consórcios privados concorrentes ao primeiro troço do TGV já anunciaram que vão reclamar".
A FCC poderá reclamar até 56 milhões de euros pela suspensão do primeiro concurso e não lançamento do segundo.

11 Abril 2011; Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt

Sem comentários:

Enviar um comentário