O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Quantos dracmas?

Todos os dias há notícias importantes sobre a crise do nosso euro. Ontem, uma das notícias mais importantes apareceu mascarada de curiosidade. Mas não é um "fait divers". Quando o maior operador turístico alemão passa a exigir a hotéis gregos contratos em dracmas, temos a crise a descontrolar-se.

Corremos o risco de apenas os líderes europeus acreditarem no euro – e mesmo estes, de forma pouco convincente. As "cimeiras históricas" ficam para a história da impotência; as "reuniões decisivas" do G20 decidem nada decidir. E assim, dia após dia, o euro desagrega--se por detrás da fachada bruxelense.

O que o operador turístico fez foi precaver-se quanto a uma saída da Grécia do euro. O mecanismo é abstruso mas na prática a empresa está a diminuir o risco das suas operações naquele que é um mercado muito importante para a indústria turística. Choveram críticas ao operador turístico, é claro. Deviam ter chovido críticas aos falsos guardiães do euro, que assistem em pânico e todavia impávidos à sua destruição. O tempo para salvar o euro está a acabar.

Por:Pedro S. Guerreiro, Director do Jornal de Negócios

2 comentários:

  1. Se a Grécia negociou mesmo o pagamento em Dracmas, então os gregos são de facto um povo muito à frente.
    Pois ora vejamos, perdoam 50% e pagam em Dracmas, com a saída do Euro e a respectiva desvalorização cambial só teriam algo como um perdão de mais 50%, ou que dá um perdão efectivo de algo como 75% da dívida.
    Ou seja é mais barato perdoar logo os 75% ou os 100% a deixar a Grécia sair do Euro...

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  2. Para os menos informados deixo aqui a informação a "Grécia negociou com a Troika o pagamento da divida em Dracmas moeda oficial Grega.
    «Operador alemão exige contractos em dracmas a hotéis gregos»

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