O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A CRISE “ESCONDIDA”!


A palavra “crise” passou a estar no vocabulário corrente dos cidadãos a partir de 2008 e acentuou-se radicalmente em 2011. Todos os dias, todos nós, falamos ou ouvimos falar sobre a crise.
Importa referir que a crise também tem a sua “face oculta”! A crise não nasceu de um dia para o outro. A crise tem causas e consequências muitas vezes escondidas.
A corrupção é uma das causas escondidas da crise, ou seja, quanto maior a corrupção de um País, maior a crise instalada, sendo que o inverso também é verdade. Um relatório recente da Associação Transparência e Integridade, refere que nos últimos 3 anos houve um aumento da corrupção em Portugal, tendo o nosso País caído 10 níveis no ranking dos Países menos corruptos.
Ao índice de corrupção no nosso País não é estranho a partidarização instalada e ao fato dos partidos se terem tornado como um trampolim para a chegada ao poder. Tal como referia recentemente o economista Medina Carreira, o grosso daqueles que hoje estão no poder, “…chegaram a Lisboa pelintras, passaram ou estão na política e ganharam fortunas…”! Porque será?
Os partidos que fazem parte do chamado “arco do poder”, não estão a cumprir aquilo que é a essência da Democracia conquistada em 1974. O poder deve ser exercido por quem é eleito em defesa e em benefício dos cidadãos e não em benefício próprio. Esta verdade está virada do avesso.
Veja-se a duplicidade de interesses do grosso dos deputados que estão na Assembleia da República. Ao mesmo tempo que deveriam defender o interesse público, estão a defender os interesses dos seus “patrões” privados. Como referiu Paulo Morais, ainda recentemente, quando a comissão parlamentar dos transportes reuniu para estudar as alterações nas PPP`s das SCUT, mais de metade dos deputados que ali tinham assento, eram, ao mesmo tempo, membros dos conselhos de administração das empresas interessadas na questão. Como é isto possível?
Por cá…
Por cá também há uma “crise escondida”. Uma crise de democracia. Aproximam-se as eleições para a concelhia de Paredes do PSD. E estas eleições não visam promover a social democracia e o PSD, infelizmente. O atual PSD Paredes, não tem nada de social e de democrático, tal como aconteceu no passado, que o diga Celso Gomes Ferreira.
Permitam-me que partilhe aqui um exemplo daquilo que disse. Numa reunião da comissão política concelhia então presidida por Celso Ferreira, fui, enquanto presidente do núcleo da cidade, acusado de “…o núcleo da cidade teve a ousadia de meter como novo militante, um cidadão que não gosta de mim!”. Eu fiquei incrédulo com tamanha estupidez. Vejam ao ponto que o PSD Paredes chegou. Então para se ser militante de um partido, tem que se perguntar à pessoa se gosta do líder nacional, do distrital, do concelhio? E, só preenchidos positivamente estes 3 requisitos, é que se pode ser militante? Vergonhoso.


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