O Fórum das Regiões regista positivamente a intenção de cumprir o prometido: extinguir os governos civis.
Estado: Extinção dos cargos poupa cerca de 27 milhões de euros por ano
Estado: Extinção dos cargos poupa cerca de 27 milhões de euros por ano
Com o fim dos governadores civis, anunciado pelo primeiro-ministro ontem na tomada de posse, o Estado vai poupar cerca de 27,4 milhões de euros por ano. Só em Lisboa, o orçamento anual é de 7,2 milhões, enquanto o do Porto ultrapassa os 2,6 milhões.
No discurso no Palácio da Ajuda, Pedro Passos Coelho escolheu como exemplo de "rigor e contenção" que o Estado tem de dar aos portugueses a extinção do cargo de governador civil "para que haja recursos para os que mais necessitam". Mais: "O meu Governo será o líder desse exemplo, como de resto a decisão de não nomear novos governadores civis já sinaliza."
As palavras de Passos caíram como uma bomba entre os titulares dos cargos: seis dos 18 governadores civis apresentaram ontem a demissão.
O primeiro foi o socialista António Galamba, governador civil de Lisboa. Mais tarde, demitiram-se os governadores civis de Braga, Viseu e Beja, respectivamente Fernando Moniz, Mónica Costa e Manuel Monge. Finalmente, foi a vez de Sónia Sanfona de Santarém e de Lídia Gomes de Faro, ambas socialistas. Galamba publicou no Facebook a carta de demissão que enviou ao ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, onde escreve que "os governadores civis em funções foram confrontados com uma campanha mediática populista, catalisada por partidos políticos como o PSD e o CDS-PP". E acrescenta: "Do ponto de vista da forma como se está a realizar, acho um erro e quem vai pagar a factura são, directamente, os bombeiros voluntários e as forças de segurança e, indirectamente, os cidadãos."
Outros governadores civis protestaram com o fim anunciado. Manuel Monge, governador de Beja, explicou que o pedido de demissão seguiu por fax para Miguel Macedo e que, embora compreenda a decisão do actual Governo de acabar com os cargos, estes "não podem ser extintos numa penada".
O primeiro foi o socialista António Galamba, governador civil de Lisboa. Mais tarde, demitiram-se os governadores civis de Braga, Viseu e Beja, respectivamente Fernando Moniz, Mónica Costa e Manuel Monge. Finalmente, foi a vez de Sónia Sanfona de Santarém e de Lídia Gomes de Faro, ambas socialistas. Galamba publicou no Facebook a carta de demissão que enviou ao ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, onde escreve que "os governadores civis em funções foram confrontados com uma campanha mediática populista, catalisada por partidos políticos como o PSD e o CDS-PP". E acrescenta: "Do ponto de vista da forma como se está a realizar, acho um erro e quem vai pagar a factura são, directamente, os bombeiros voluntários e as forças de segurança e, indirectamente, os cidadãos."
Outros governadores civis protestaram com o fim anunciado. Manuel Monge, governador de Beja, explicou que o pedido de demissão seguiu por fax para Miguel Macedo e que, embora compreenda a decisão do actual Governo de acabar com os cargos, estes "não podem ser extintos numa penada".
Por:António Sérgio Azenha/Paulo Pinto Mascarenhas
Upsss, o homem parece que está com coragem! Vamos é ver se os ditos "secretários distritais" não ficam ali por 4 anos (o tempo da legislatura, seja ela qual for).
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