Primeiro, por via da proposta de privatização anunciada pelo Governo de José Sócrates. Segundo, quando a Inspecção de Finanças descobriu que o seu presidente recebia dois ordenados. Dos CTT e da Portugal Telecom. Terceiro, com a ida a julgamento de Carlos Horta e Costa, ex--presidente, por causa de uns negócios imobiliários em Coimbra. Mas o espantoso é uma empresa pública detida a 100 por cento pelo Estado ter camarotes de luxo nos estádios dos clubes portugueses. Como é o caso do Estádio de Alvalade.
Não se percebe a ideia, a não ser dinheiro a mais e o facto de os gestores gostarem muito de ver futebol à borla, pago pelos cidadãos, com as mordomias do costume. Comodidade, comes-e-bebes e boas companhias. Mas o que espanta ainda mais é que ministros e secretários de Estado entrem no jogo e aceitem convites das empresas que tutelam para ir ao futebol.
Como aconteceu no último Sporting-Benfica. No camarote dos CTT lá estavam felizes e contentes o ministro António Mendonça, o secretário de Estado Paulo Campos e o presidente demitido Estalisnau Mata da Costa. Um trio de peso. E de grandes borlistas.
Não se percebe a ideia, a não ser dinheiro a mais e o facto de os gestores gostarem muito de ver futebol à borla, pago pelos cidadãos, com as mordomias do costume. Comodidade, comes-e-bebes e boas companhias. Mas o que espanta ainda mais é que ministros e secretários de Estado entrem no jogo e aceitem convites das empresas que tutelam para ir ao futebol.
Como aconteceu no último Sporting-Benfica. No camarote dos CTT lá estavam felizes e contentes o ministro António Mendonça, o secretário de Estado Paulo Campos e o presidente demitido Estalisnau Mata da Costa. Um trio de peso. E de grandes borlistas.
BOM ALUNO - SILVA CORTA NO CAFÉ E NA ÁGUA
Santos Silva, ministro da Defesa, é um verdadeiro artista português. O seu ministério conseguiu a proeza de aumentar as despesas com pessoal em Janeiro, apesar dos cortes salariais decretados pelo seu Governo. Mas para mostrar a Sócrates e ao seu colega das Finanças que é um homem obediente e rigoroso, decretou o fim da água engarrafada e dos cafés no ministério. Acabaram as borlas. Agora restam as torneiras e umas saídas à rua ao cafezinho da esquina. Assim vai o País.
Santos Silva, ministro da Defesa, é um verdadeiro artista português. O seu ministério conseguiu a proeza de aumentar as despesas com pessoal em Janeiro, apesar dos cortes salariais decretados pelo seu Governo. Mas para mostrar a Sócrates e ao seu colega das Finanças que é um homem obediente e rigoroso, decretou o fim da água engarrafada e dos cafés no ministério. Acabaram as borlas. Agora restam as torneiras e umas saídas à rua ao cafezinho da esquina. Assim vai o País.
GRANDE JUSTIÇA - NORONHA É UM GIGANTE EM DIREITO PENAL
Faça-se Justiça. Sim, com letra grande. Noronha do Nascimento, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, pode ser um homem polémico e odiado por muita gente. Mas é um gigante em Direito Penal. Os seus despachos são lidos com paixão por advogados e juízes. São obras--primas que deixam muita gente verde de inveja. O resto são cantigas da rua levadas pelo vento que passa. Nem mesmo o juiz Henriques Gaspar, seu vice-presidente, o iguala na arte e engenho. Essa é que é essa.
Faça-se Justiça. Sim, com letra grande. Noronha do Nascimento, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, pode ser um homem polémico e odiado por muita gente. Mas é um gigante em Direito Penal. Os seus despachos são lidos com paixão por advogados e juízes. São obras--primas que deixam muita gente verde de inveja. O resto são cantigas da rua levadas pelo vento que passa. Nem mesmo o juiz Henriques Gaspar, seu vice-presidente, o iguala na arte e engenho. Essa é que é essa.
GRANDE ESTADO - UMA COMISSÃO MUITO IMORTAL
É extraordinário. Cavaco Silva criou em 1988 a Comissão de Acompanhamento das Reprivatizações. Pois bem. Vinte e três anos depois a coisa ainda mexe e custa umas massas ao Estado. Há um presidente, seis vogais, uma secretária e um assessor. É uma comissão verdadeiramente valente e imortal.
É extraordinário. Cavaco Silva criou em 1988 a Comissão de Acompanhamento das Reprivatizações. Pois bem. Vinte e três anos depois a coisa ainda mexe e custa umas massas ao Estado. Há um presidente, seis vogais, uma secretária e um assessor. É uma comissão verdadeiramente valente e imortal.
Por:António Ribeiro Ferreira (correioindiscreto@cmjornal.pt)
Os CTT têm andado na ribalta...e pelos piores motivos. Estes senhores não têm mesmo vergona nenhuma. Por estas e por outras é que estamos todos à rasca!
ResponderEliminar