O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


terça-feira, 12 de março de 2013

Sondagem mostra um Governo de costas voltadas para o povo


Fórum das Regiões: Há muito que o "mundo" político está à parte do "mundo" real dos cidadãos. Veja-se que, quase ao mesmo tempo que o Presidente da República alertava para o que significavam as ditas manifestações, o primeiro ministro dizia que não governava ao sabor delas. Julgo que este, só não disse afinal de contas o quê que "estava a governar"!

O Governo vai cortar no Estado Social, quando deveria fazê-lo nas Parcerias Público Privadas e nos juros da dívida. Uma sondagem para o JN revela um divórcio claro entre a austeridade com que o Governo ameaça e os cortes que os portugueses defendem.


As manifestações de sábado passado deram um sinal claro de falta de sintonia entre quem governa e quem é governado. Mas outra prova desse divórcio são os dados recolhidos por uma sondagem da Universidade Católica para o JN.

Perante o anúncio de cortes de quatro mil milhões de euros nos gastos anuais do Estado, os portugueses têm respostas diferentes, quando confrontados com as áreas onde acreditam que o Governo vai cortar e as áreas onde acham que deveria cortar.

Saúde (61%), Educação (54%) e Segurança Social (52%) serão os serviços mais afetados, apontam. Sendo que a energia do Governo deveria estar a ser direcionada para obter poupança nas Parcerias Público Privadas (57%) e nos juros da dívida (36%).

Como explica a analista Cristina Azevedo, os portugueses já perceberam que os interesses dos parceiros privados nas PPP e os interesses da Troika serão "ferozmente defendidos" (ver opinião).

O único ponto de contacto entre os portugueses e o Governo está nos cortes na área da Defesa: 33% defende que se façam, 34% pensa que se fará. Um dado confirmado quando se faz uma pergunta mais concreta sobre o número de militares no ativo: 43% dos portugueses defende uma diminuição, contra 49% que quer a sua manutenção ou até o seu aumento.


Fonte: Jornal de Notícias

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