Fórum das Regiões: Não é o primeiro, infelizmente! O famoso Living Planit já foi e outros se seguirão. Quando se pensa em "muito" grande, o tombo é sempre "muito" maior...
O Governo rescindiu um contrato de investimento entre a AICEP e a RPP Solar, no valor de 1052 milhões de euros, destinados à construção de fábricas de painéis fotovoltaicos, em Abrantes, que deveria criar quase 2000 empregos.
Num contrato assinado a 15 de junho de 2010, a RPP Solar recebeu incentivos financeiros para um projeto de investimento, no valor de 1052 milhões de euros, destinados à "construção e equipamento de três unidades industriais para fabrico de painéis fotovoltaicos, painéis térmicos e silício de grau solar e [para a] criação de um centro de investigação e desenvolvimento, situados em Abrantes", lê-se no despacho publicado, na segunda-feira, em Diário da República (DR).
No despacho, assinado a 20 de julho pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e da Economia e Emprego, Álvaro Santos Pereira, o Governo refere que a "RPP Solar - Energias Solares se encontra, até esta data, em incumprimento da obrigação de executar o projeto de investimento nos termos e prazos contratualmente fixados e não demonstra manter as condições de financiamento necessárias à concretização do mesmo".
Esta situação, entende o Executivo, permite a rescisão dos contratos de financiamento celebrados no âmbito do Quadro de Referência da Estratégia Nacional (QREN) relativos a operações aprovadas há mais de seis anos cuja execução física e financeira não tenha ainda sido iniciada.
A RPP Solar terá, assim, de restituir os incentivos financeiros recebidos, bem como os juros compensatórios.
No final de janeiro, quando o projeto já apresentava um atraso significativo, a Câmara de Abrantes disse continuar a acreditar na conclusão do projeto RPP Solar, dando aval à pretensão do empresário Alexandre Alves de prorrogar o prazo para conclusão da primeira fase da fábrica de painéis solares.
Fonte: Correio da Manhã
Sem comentários:
Enviar um comentário