A UTILIDADE DO (NOSSO) VOTO!

Como utilizar o nosso voto, leia-se o voto do POVO, em prol de uma “revolução” absolutamente necessária no atual sistema político-partidário?

Como o Fórum das Regiões tem vindo a referir, nos 37 anos que levamos de (suposta) democracia, o PS governou cerca de 20anos, o PSD cerca de 17 anos. Já o CDS/PP esteve envolvido em vários governos, quer com o PS, quer com o PSD e, no caso, quem não se lembra do ministro Portas (o dos submarinos) ou o ministro Nobre Guedes (o do sobreiros?

Dito isto, importa questionar o que fazer com o nosso voto. O voto que faremos a 5 de Junho, para quem se deslocar às urnas. O que fazer?

Aqueles que nos governaram nos tais 37 anos e que trouxeram o País e o empurraram para o precipício, são os mesmos que agora aparecem em campanha eleitoral como “os salvadores” e com ideias para reerguer o País! Que patetice! Diria a mesma coisa, se o Benfica viesse agora apresentar o guarda-redes Roberto como “o salvador” da próxima época. Era patético. Como o é, olhar agora para o PS, o PSD e o CDS/PP, que assinaram de cruz e rapidamente o documento da troika, porque eles sabem que são co-responsáveis entre si pelo estado a que o ESTADO chegou, vê-los como aqueles que se apresentam como futuros primeiro-ministros e gente que tem a solução para resolver os problemas do País, é degradante! É "negativamente gratificante" e muito triste ver isto!

O que fazer então com o nosso VOTO? Julgamos ser da maior importância e um imperativo deslocarmo-nos às urnas e aí optar por votar em branco ou fazer um voto de protesto. O voto em branco não tem nenhum impacto objetivo, não traduz cadeiras vazias (infelizmente) na AR. Já o voto de protesto, pode ter 2 formas, ou um voto que se torna nulo (por ex. riscar o boletim), ou um voto num partido e em gente nova.

O que o FdR aconselha é esta opção final. Por um partido novo e por gente nova a representar-nos. É por isto que nós aconselhamos o voto nos elementos do Movimento Partido do Norte, que se candidatam nos círculos eleitorais do NORTE, nomeadamente no círculo do PORTO, nas listas do PDA – Partido Democrático do Atlântico.

O PDA, tal como o MPN defende as autonomias regionais e é por isso que queremos defender o NORTE do centralismo cego e em nome de um País que precisa de se erguer, porque quanto mais forte forem as suas regiões, mais forte será o País.

Vale do Sousa, 20 de Maio de 2011