O "Fórum das Regiões", defende uma Região Norte coincidente com a actual região-plano (CCDR-N) e um modelo de regionalização administrativa, tal como o consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O "Fórum das Regiões", considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que a Região Norte se depara.


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Novamente o Bloco Central em atuação!!!.

O debate de ontem na Assembleia da República foi particularmente duro e difícil para o Candidato Presidencial Cavaco Silva e para os partidos que o suportam (PSD e CDS).
A "lama" em que se transformou esta campanha eleitoral, transitou para as "ruas" da Assembleia da República e tem responsáveis com rostos e caras identificadas, respectivamente Cavaco Silva e Manuel Alegre.
PS e BE atacaram o passado "Cavaquista" do banco, enquanto PSD e CDS procuraram encontrar responsabilidades na actual gestão do mesmo.
No meio deste lamaçal político, apareceu para votação uma proposta de Lei que visava responsabilizar financeiramente os acionista do BPN, pela fraude que aconteceu nesta entidade bancária, mas como sempre e na hora da verdade, o Bloco Central voltou a funcionar, ou seja, desavindos até aí, à hora da votação uniram-se e votaram contra esta intenção.
Moral da estória, tudo indica que quem será reponsável pela fraude do BPN e que temos que a pagar, somos todos nós. "Viva" o Bloco Central!
José Henriques Soares

1 comentário:

  1. As eleições de vinte e três.

    Candidatos há quatro; um da política partidária, dois da política regional, outro que é reformado da política e um quinto que nunca esteve na política. E claro, há o recandidato.

    Os discursos dos candidatos, não têm substancia, estão gastos, ultrapassados, cansados. E o confronto de ideias, resume-se às peregrinas perguntas “Quais foram os rendimentos do Sr. Dr. nos últimos anos?” ou “ O Sr. Dr. entregou as declarações?”.

    Ao recandidato, não vale a pena perguntar nada, o lugar que ocupa não permite ingerências em assuntos partidários ou do governo e quando foi candidato, há cinco anos, deixou claro os rendimentos que teve e a prontidão com que entregou as declarações.

    Nas arruadas, os candidatos prestam atenção aos pedidos dos transeuntes e às câmaras da televisão, fazem promessas vagas, abraçam e beijam. As pessoas, geralmente, são apanhadas de surpresa e recebem um propeto, que vai logo para o lixo, um apito ou um chapéu.

    Com o recandidato é diferente, há os seguranças, o aparato, a alegria do povo ao dizer “ já vi o Presidente da Republica” ou até “ já cumprimentei ou beijei o Presidente da Republica”, que isto é coisa para se contar aos netos ou bisnetos, se ou houver.

    A postura dos candidatos varia de acordo com a imagem que querem passar e que pode ir do “candidato que persuade pela voz, pela característica radialista e declamante com que recita ”, ao “candidato que persuade pelo passado que teve, do mais virgem que há em termos políticos”, ao “candidato-camarada”, ao “candidato-autarca reformado” e ao “candidato –cromo das ilhas”.

    A postura do recandidato, ainda que inebriada pela seguranças que o rodeia, tem sempre o ar sério e grave de quem carrega, há cinco anos já, “Segredos de Estado” de altíssima responsabilidade e sigilo.

    O desfecho, desde o inicio da adolescencia que se sabe, são cinco contra um, nas eleições de vinte e três.

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